sexta-feira, 17 de junho de 2011




PLANO DE TRABALHO DE GESTÃO ECOLAR
2011/2014


1- IDENTIFICAÇÃO
Nome do Candidato: Cleydson Ferreira Sobrinho
Cargo que ocupa: Direção
Matrícula funcional: 0048870
Nome da Unidade Escolar: Centro de Educação de Jovens e Adultos – Setor Universitário
Endereço: Rua 233 esq. 11ªAV setor Universitário Goiânia – GO
Níveis de Ensino; Modalidade EJA II e III ETAPA



2- APRESENTAÇÃO


Assegurada pelo modelo humanitário igualitário, desenhada na Constituição Federal Brasileira de 1988 ( Art. 205), a Educação se apresenta como “ direito de todos”. Um direito que deve ser promovido e incentivado para desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho, pautada nos princípios de “igualdade de condições, para aprendizagem e ensino, pluralismo de ideias e concepções, gratuidade do ensino público, valorização dos profissionais da Educação, gestão de ensino democrática, e por ultimo, a garantia do padrão de qualidade.” ( Art. 205, incisos I a VII, BRASIL, 2004, P. 126).
O trabalho escolar é uma ação de caráter coletivo, realizado a partir da participação conjunta e integrada dos membros de todos os segmentos da comunidade escolar. Ao participar, as pessoas tem oportunidade de controlar o próprio trabalho, sentem-se autoras e responsáveis pelos seus resultados, construindo, portanto, sua autonomia. Ao mesmo tempo, sentem-se parte orgânica da realidade e, não apenas um simples instrumento para realizar objetivos institucionais. Mediante a prática participativa, é possível superar o exercício do poder individual e de referência e promover a construção do poder e da competência, centrado na unidade social escolar como um todo.
Nesse contexto, consideramos que a participação, como força de atuação consciente influencia na determinação da dinâmica dos nossos trabalhos, assim a participação de todos, nos diferentes níveis de decisão e nas sucessivas faces de atividades, é essencial para assegurar o eficiente desempenho da organização.
No entanto, a participação que almejamos no CEJA – Centro de Educação Jovens e Adultos, é aquela que deve ser entendida como processo dinâmico e interativo que vai muito além da tomada de decisão, é caracterizado pelo interapoio na convivência do cotidiano da escola, na busca, pelos seus agentes, da superação das dificuldades e limitações e do bom cumprimento da sua finalidade social.
Em nossa gestão escolar, priorizamos atender os preceitos da escola democrática, preconizando a participação como busca pela qualidade da educação, tornando-se foco de atenção da comunidade educacional, enquanto enfoque novo, desafiador, superador das limitações administrativas arraigadas na instituição de ensino. Nessa nova concepção de gestão, como profissionais instituídos na função (gestor escolar), aderimos a uma qualificação fundamentada na liderança voltada para o sucesso do processo de desenvolvimento humano e a formação da cidadania, por meio da organização, mobilização e articulação de todas as condições humanas e materiais disponíveis.




3- JUSTIFICATIVA

É importante ressaltar que a autonomia da escola compreende uma conquista contínua, que requer tanto a preparação da escola quanto dos indivíduos para a autonomia pessoal com prerrogativas para a qualidade da educação (FREITAS, 2000).
Embora não exista uma receita única para a escola de qualidade, visto que qualidade é um conceito ativo, que deve ser construído e reconstruído continuamente. Cada escola tem autonomia para refletir, indicar e atuar no caminho e encontro da qualidade da educação. Acredita-se que a escola precisa ter uma estratégia compartilhada entre os professores para fazer os alunos progredirem na leitura e na escrita, buscando envolver as famílias, que podem exercer um papel responsável, estimulando o aprendizado.
Justificamos que o CEJA por ser uma escola de jovens e adultos, não foi avaliado pelo SAEB (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica) e nem pelo IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Apresentamos neste Plano de Trabalho de Gestão Escolar, a continuidade de um trabalho em que a construção de um processo Pedagógico/administrativo democrático, seja prioridade de todos. Ressalta-se, no entanto, que pensar um processo pedagógico exige muita responsabilidade e competência, por isto a importância dos projetos que desenvolveremos no plano de gestão. Este deve ser percebido como um instrumento orientador do trabalho docente, tendo a certeza de que a competência pedagógico-política do gestor deve ser mais abrangente do que aquilo que está registrado no seu plano. Em síntese, o plano de gestão deve ser a ação consciente, competente e crítica do dirigente que transforma a realidade, por meio das reflexões vivenciadas. Propomos, então, melhorar a qualidade da educação que é oferecida aos nossos educandos, para tanto, lançamos mão de todas as possibilidades que a escola dispõe. Gostaríamos de aproveitar os recursos adquiridos anteriormente, como computadores e um acervo atualizado na biblioteca, para melhorar:

• A capacitação que os educadores recebem nos cursos de formação;
• A construção de projetos literários para aproveitar a biblioteca e o laboratório de informática;
• A ampliação do processo pedagógico por meio do Programa Mais Educação e outros.

Propomos, dar continuidade ao trabalho que já iniciamos, investindo em nosso domínio técnico e dos demais profissionais da escola, ou seja, capacitando-os para a utilização consciente e de forma prática os computadores conectados à Internet e, ainda, incentivar os professores a adquirir domínio pedagógico, para articular as tecnologias com o processo de ensino-aprendizagem. Em relação à utilização da biblioteca, pretendemos reelaborar os projetos de leitura que tem incentivado os alunos a frequentar a biblioteca. A utilização desse espaço pedagógico tem sido eficaz, pois além de atender os alunos do CEJA, as professoras dinamizadoras trabalham a interdisciplinaridade com todos os professores da escola; aplicam e corrigem avaliações de português e matemática para os cidadãos que serão contratados por empresas do Estado de Goiás, atendem os alunos das escolas de Ensino Fundamental e Médio da comunidade local e auxiliam as professoras de apoio na aplicação das avaliações aplicadas aos alunos inclusos.
Construir uma educação que abranja todos os segmentos da população e cada um dos cidadãos implica uma ação baseada no princípio da não segregação, ou, em outras palavras, da inclusão de todos, quaisquer que sejam suas limitações e possibilidades individuais e sociais. Todavia, para a conquista da educação escolar que não exclua qualquer educando, particularmente os portadores de necessidades especiais, é preciso que se entenda que a inclusão e a integração não se concretizam pela simples extinção ou retirada de serviços ou auxílios especiais de educação. Para alguns alunos, tais recursos continuam a ser requeridos no próprio processo de inclusão e integração, enquanto para outros eles se tornam dispensáveis. O ponto fundamental é a compreensão de que o sentido de integração pressupõe a ampliação da participação nas situações comuns para indivíduos e grupos que se encontravam segregados. Portanto, é para os alunos que estão em serviços de educação especial ou outras situações segregadas que prioritariamente, se justifica a busca da integração. Para os demais portadores de necessidades especiais, pleiteamos a educação escolar baseada no princípio da não segregação ou da inclusão.
Na verdade, futuramente desejamos transformar a escola num espaço agregador das práticas sociais, inspirada na concepção de educação com qualidade social, fortalecendo os processos educativos voltados para a Educação de Jovens e Adultos, como segmento que reafirma o direito dos jovens e adultos a compartilhar com os educadores da gestão do ensino, como princípio norteador à formação para o exercício da cidadania.



4- OBJETIVOS



Entende-se que a qualidade educacional está intimamente ligada à atuação do gestor, pois a boa qualidade é resultado da gestão eficaz. Não existe boa qualidade de educação, se não existirem profissionais competentes, que organizem eficazmente todas as dimensões escolares de forma a se articularem em prol de um objetivo maior: o alcance dos resultados almejados. Assim, para atingir o adequado desempenho da sua função, o gestor escolar deve possuir conhecimento e compreensão das múltiplas atribuições que compõem a sua função. Para tal, o gestor deve desenvolver harmonicamente competências que lhe permita ter visão sistêmica, manter o foco nos resultados, planejar, analisar e acompanhar os resultados, liderar, articular todos os atores envolvidos e organizar satisfatoriamente todos os processos de trabalho.
Assim, na continuidade de nossa gestão, por meio desse processo político-pedagógico, objetivamos que o grupo gestor e as pessoas integrantes da escola tenham como princípios básicos: o diálogo para deliberar, planejar e solucionar os problemas educacionais; avaliar o conjunto das ações voltadas ao desenvolvimento da escola; participar de maneira efetiva de todos os segmentos da comunidade escolar; respeitar as normas coletivas construídas para os processos de tomada de decisões; garantir amplo acesso às informações aos sujeitos da escola. Para realizar essas tarefas com eficácia, apresentamos os seguintes objetivos:

OBJETIVO GERAL

Fortalecer a prática pedagógica dos professores que atuam na Educação de Jovens e Adultos, visando garantir a efetividade do processo ensino-aprendizagem, mobilizando a comunidade escolar para evitar o índice de evasão escolar, dando ênfase às ações que dêem visibilidade às necessidades e aspirações dos educandos contextualizando, assim, o mundo do trabalho e a vida cidadã inerente ao universo multicultural dos jovens e adultos da nossa escola.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

. Fazer cumprir as propostas definidas no Projeto Político Pedagógico, que é a chave da gestão escolar;
. organizar reuniões com os demais profissionais, para que todos possam sugerir novas ideias de como melhorar o acesso, à socialização e produção do conhecimento, colocando-o como o centro da atividade pedagógica;
. desenvolver ao máximo o potencial dos profissionais da escola;
. promover diálogos abertos com os interessados, dando ciência de todas as propostas de ações;
. garantir espaço de discussão e integração de cada grupo social para encaminhamento de soluções, como formação de lideranças de alunos, funcionários, pais e professores, visando o exercício da representatividade;
. esclarecer aos alunos qual é a função social da escola e as conseqüências positivas quando a aprendizagem acontece sistematicamente, melhorando o desempenho profissional, elevando a auto-estima e ampliando a sua competência leitora.





5- METAS

O gestor escolar deve atuar como líder, ou seja, formar pessoas que o acompanhem em suas tarefas e prepará-las para serem abertas às transformações. Nesse sentido, necessita ter motivação, responsabilidade, dinamismo, criatividade e capacidade de atender às necessidades mais urgentes. Isso requer um constante aprendizado, para atualizar-se e conhecer as mais recentes contribuições dos educadores sobre os processos de capacitação de lideranças educacionais.
A criação de um ambiente participativo é uma condição básica que a escola tem que assumir. Esse ambiente participativo permite que as pessoas controlem o próprio trabalho e faz com que se sintam partes do processo. Para dar sustentação à gestão democrática na escola, o grupo gestor do CEJA propõe as seguintes METAS:

Nº AÇÃO PRAZO
CURTO MÉDIO LONGO



01 Trabalhar com a perspectiva do resgate da cidadania desenvolvendo projetos de conscientização, para que, a escola cumprindo seu papel social, leve o aluno a se tornar um agente transformador da sociedade e não apenas um indivíduo reprodutor dos interesses das classes dominantes;



02 Desenvolver um trabalho integrado entre funcionários e alunos para melhorar a disciplina, por meio de palestras, campanhas de valores humanos, desenvolvidas por funcionários em parceria com instituições que trabalham com estas temáticas;




03 Dar devida atenção ao grupo diretivo da escola, que deverá ter uma atuação democrática, participativa, integrando-o com os interesses da comunidade escolar e garantindo a condição de cidadão tanto do educador, quanto do educando;

04 Proporcionar à comunidade escolar a abertura para dialogar, refletir e encontrar soluções conjuntas a problemas que venham a ocorrer na escola;


05 Apoiar os Profissionais da Educação e Funcionários administrativos, no que diz respeito ao plano de carreira, repassando as informações em tempo hábil;



06 Informar o Conselho Escolar de todo o processo educativo, oportunizando-os a participarem das decisões e ações desenvolvidas nesta unidade escolar, evitando imposições, uma vez que a comunicação e as relações devem ser pautadas na regra do diálogo;



07 Conceder dia de folga no dia do aniversário dos funcionários;

08 Reestruturar e adequar a Unidade Escolar, atendendo às necessidades dos profissionais, dos alunos e da comunidade, utilizando-se da autonomia que é delegada a cada gestor, sem, no entanto, ferir as normas da SEE;


09
Apoiar as decisões formadas em consenso pelos funcionários e comunidade, desde que não contrarie as normas da SEE;



10 Selecionar com dedicação os alimentos fornecidos pela merenda escolar, para que não falte o lanche e que seja bem apreciado por todos;

11 Dar suporte administrativo e pedagógico às turmas de extensão do PROEJA;



12 Propiciar na semana de planejamento palestras e ou mini-cursos de relações interpessoais para os servidores;


13 Promover eventos culturais, tais como festas, excursões, passeios, palestras e apresentações artísticas;

14 Zelar pelo patrimônio da escola. Estendendo esta responsabilidade a toda comunidade escolar;

15
Buscar parceria com a UFG, UCG e UEG a fins de proporcionar aos alunos apoio pedagógico (aulas de reforço) no contra turno;

16
Reorganizar a escola dentro de um espírito democrático, aberto para os interesses dos alunos e de todos os funcionários;


17
Estimular e proporcionar aos professores, funcionários, alunos a cooperação e participação em atividades realizadas, na escola e fora dela, em igualdade de condições;


18 Manter relacionamento fraterno, compreendendo, aceitando e respeitando a individualidade de cada um dos membros dessa escola;


19 Priorizar o bom aspecto físico da escola, à medida do possível, conservando-a sempre limpa, acolhedora e educativa;


20 Aprimorar e executar, de maneira coletiva, o Projeto Político-pedagógico.



21 Aplicar os recursos financeiros de forma participativa, adquirindo os bens e executando serviços condizentes com as necessidades apontadas pela comunidade escolar, fazendo a prestação de contas conforme o Regimento Escolar;


22
Aprimorar a integração da escola com a Subsecretaria Metropolitana de Educação, Superintendência de Educação à Distância (SUED), Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE) e Secretaria Estadual de Educação;




23 Prestar atendimento de qualidade aos alunos e demais pessoas da comunidade que procura a escola;



24
Valorizar todos os integrantes dessa unidade escolar, respeitando-os em suas crenças religiosas, culturais e sociais;

25
Proporcionar momentos de discussão coletiva e troca de experiências para melhoria de nossa prática didática;

26
Criar mecanismos que proporcionem ao professor a melhoria de sua ação pedagógica;



27
Reorganizar e atualizar os currículos, tornando–os mais adequados às características da EJA e à realidade local;


28
Elaborar coletivamente o calendário de eventos culturais e pedagógicos, articulando com a comunidade escolar, para que se cumpram as metas, ou seja, planejar com antecedência as atividades a serem realizadas no decorrer do ano;




29
Dinamizar o uso do Laboratório de informática, incentivar e conscientizar alunos e funcionários do uso do mundo da informação virtual;


30
Dar continuidade e apoio aos projetos extracurriculares existentes e incentivar a aprovação de novos projetos


31 Fazer intercâmbio com outras unidades escolares para realização de eventos pedagógicos, culturais e esportivos

32 Viabilizar maior integração entre todos da escola, utilizando os intervalos para encontros bíblicos (auditório), música (gospel/popular), jogos, capoeira, apresentações teatrais, etc.


33
Dar suporte pedagógico aos docentes, para garantir a qualidade do processo de aprendizagem;


34
Articular a participação de alunos e professores em eventos sociais, culturais e pedagógicos que envolvam a comunidade escolar


35
Realizar simulados semestrais para preparar o aluno para provas objetivas como concursos públicos e vestibulares;

36
Criar monitoria para incentivar o processo de aprendizagem na sala de aula;




6- ESTRATÉGIAS

O gestor escolar como parte de um sistema estruturado, hierárquico acata leis e regras definidas, devendo prestar contas sobre o uso dos recursos sobre as ações desenvolvidas e sobre os resultados alcançados. Por ser a escola uma instituição de natureza educativa, ao diretor cabe o papel de garantir o cumprimento da função educativa que é a razão de ser da escola. Assim, o diretor da escola, antes de ser um administrador, é um educador (SAVIANI, 1996). Quando falamos em gestão da escola, referimos a uma renovação dos dispositivos de controle que garantam níveis mais altos de governabilidade, ou seja, evidenciamos as relações de poder no interior do sistema educativo e da instituição escolar e ao caráter regulador do Estado e da sociedade.
Considerando que, é importante o papel articulador da gestão escolar, entre as metas e os delineamentos político-educacionais e sua concretização na atividade escolar, propomos desenvolver os seguintes projetos:
1 – O projeto Meio Ambiente e Saúde visa estimular a pesquisa entre os alunos, do CEJA– Universitário, com a finalidade de conscientizar a todos sobre o respeito à natureza e buscar melhor qualidade de vida.
2 – O projeto Cursinho propõe contribuir para o acesso dos alunos da Rede Pública de Ensino Médio ou concluintes desta rede para o relevante aproveitamento no Enem, bem como o aprimoramento , inclusão social e a conscientização de cidadania dos alunos.
3 – Projeto Buscando nossas raízes: Ao desenvolver esse projeto, incentivaremos os educandos a conhecer a diversidade do patrimônio ético-cultural brasileiro, tendo atitude de respeito para com as pessoas e grupos que a compõem, reconhecendo a diversidade cultural como um direito dos povos e dos indivíduos e elemento de fortalecimento da democracia.
4 – Projeto Olimpíada da Leitura: Esse projeto foi idealizado tendo em vista a necessidade de incentivar o aluno (jovem e adulto) a adquirir o hábito de leitura, uma vez que a maioria se encontra com dificuldade de concentração, raciocínio lógico, exposição do pensamento, bem como dificuldades na escrita quanto na exposição oral.
5 – Projeto a Diversidade dos Povos INDÍGENAS, AFRICANOS, EUROPEUS E ASIÁTICOS E SUAS CULTURAS: Considerando as políticas educacionais e a necessidade de despertar o interesse pela cultura brasileira e regional dos países africanos, europeus e asiáticos, a elaboração desse projeto, vem possibilitar a ampliação dos estudos e a execução do mesmo.

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7- AVALIAÇÃO

A avaliação compreende a etapa que analisa (determina, mede, evidencia) os resultados obtidos, por meio de indicadores que fornecem dados e informações confiáveis. Para realizar essa tarefa, o grupo gestor cumprirá as seguintes propostas de avaliação: avaliar a escola como um todo, verificar o rendimento escolar dos alunos, o nível de formação dos professores, identificar a assimilação dos alunos com os parâmetros estabelecidos previamente, comparando o ENEM e o boletim da escola, priorizar a inclusão como princípio e compromisso social.
Almejamos também, avaliar no final de cada semestre, se a comunicação e a troca de informação com o nível governamental, para manter-se informado sobre as orientações acerca da política educativa, foram efetivadas com sucesso. O mesmo será feito em relação à gestão dos recursos financeiros, avaliaremos as regras e critérios pertinentes à captação dos recursos, objetivando garantir uma administração financeira transparente.



8- CRONOGRAMA

Pensando a escola programada para atender os interesses políticos e econômicos do país, Machado (2000) elucida que durante muito tempo, a escola foi castrada na possibilidade de cumprir, plenamente, a sua missão institucional, visto que as políticas expansionistas marcaram pelo centralismo autoritário e pelas estruturas burocráticas. A atividade escolar era quase que totalmente determinada de fora para dentro. Formalmente, não existia ou era muito restrito o espaço que a escola possuía para as tomadas de decisão. Desse modo, elaboramos o nosso cronograma, na perspectiva de realizar e cumprir os objetivos propostos.
O cronograma que o grupo gestor propõe, será desenvolvido segundo as metas propostas anteriormente, ou seja, aquelas de curto prazo serão efetivadas no segundo semestre de 2011, consequentemente, as de médio prazo em 2012 e as longo prazo em 2013.




9- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Presidencia da República. Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996. Disponivel em WWW.fnde.portal.mec.gov.br, acessado em maio de 2011.
FREITAS, Kátia Siqueira de. Uma interelação: políticas públicas, gestao democrático-participativa na escola pública e formação da equipe escolar. Em Aberto, Brasília, v. 17, n. 72, p. 45-59, fev./jun 2000.
MACHADO, Maria Aglaê de Medeiros. Desafios a serem enfrentados na capacitação de gestão escolar. Em Aberto, Brasília, v.17, n. 72, p. 97-112, fev./jun. 2000.
SAVIANI, Demerval. Saberes implicados na formação do educador. In: Formação do Educador: dever do Estado, Tarefa da Universidade. BICUDO, M.A.; SILVA JUNIOR, C.A. da (org). São Paulo: editora da Universidade Estadual Paulista, 1996.

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