sábado, 27 de julho de 2013

NUNCA E TARDE PARA RECOMEÇAR!!! VOLTE A ESTUDAR. CEJA - UNIVERSITÁRIO MATRICULAS ABERTAS PARA 2013 - 2º SEMESTRE

Faça o Ensino Fundamental e Médio EJA ( Antigo Supletivo) gratuito. Nos turnos MATUTINO, VESPERTINO e NOTURNO. Temos excelentes professores da rede publica de ensino da EJA. Documentos Necessários: Xerox do RG, CPF, comprovante de endereço histórico escolar ou declaração de escolaridade uma foto 3/4. FAÇA-NOS UMA VISITA! E VENHA FAZER PARTE DESSA FAMÍLIA. Rua 233 esq. com 11ª Av setor Universitário (rua paralela com a Marginal Botafogo)

segunda-feira, 20 de maio de 2013

II SEMANA CIENTÍFICA E CULTURAL DO CEJA De 07 a 10 de Maio Tema: Interdisciplinaridade INTRODUÇÃO A interdisciplinaridade surgiu no final do século passado a partir da necessidade de justificar a fragmentação causada por uma epistemologia de cunho positivista. As ciências foram divididas em muitas disciplinas e a interdisciplinaridade restabelecida, pelo menos, um diálogo entre elas. Considerada pela ciência da educação como uma relação interna da disciplina “matriz” e a disciplinada “aplicada”, a interdisciplinaridade passou a ser um termo aceito na educação por ser vista como uma forma de pensamento. Segundo Piaget, a interdisciplinaridade seria uma forma de se chegar à transdisciplinaridade, etapa que não ficaria na interação e reciprocidade entre as ciências, mas alcançaria um estágio onde não haveria mais fronteiras das disciplinas, pois apenas a integração dos conteúdos não seria satisfatória. Os professores devem incentivar os alunos a construírem relações entre os diferentes conteúdos presentes nas diversas disciplinas do currículo. Trabalhar a interdisciplinaridade é uma possibilidade de relacionar conteúdos das diferentes áreas, respeitando as peculiaridades de cada uma destas áreas. A interdisciplinaridade rompe com os limites das disciplinas, visando garantir a construção de um conhecimento globalizante. Nesse sentido, Fazenda afirma que: A Interdisciplinaridade é um termo utilizado para caracterizar Colaboração existente entre disciplinas diversas ou entre setores Heterogêneos de uma mesma ciência (...) caracteriza-se por uma intensa reciprocidade nas trocas, visando um enriquecimento mútuo. (FAZENDA, 1996, p.41) De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Médio (PCNEM), “a interdisciplinaridade deve ir além da mera justaposição de disciplinas e, ao mesmo tempo, evitar a diluição delas em generalidades. De fato, será principalmente na possibilidade de relacionar as disciplinas em atividades ou projetos de estudo, pesquisa e ação que a interdisciplinaridade poderá ser uma prática pedagógica e didática adequada aos objetivos do Ensino Médio”. A ação pedagógica através da interdisciplinaridade propicia a construção de uma escola participativa e decisiva na formação social do indivíduo, bem como uma prática coletiva e solidária na organização da escola. Interdisciplinaridade é... A interdisciplinaridade oferece uma nova postura diante do conhecimento, uma mudança de atitude em busca do contexto do conhecimento, em busca do ser como pessoa integral. A interdisciplinaridade visa garantir a construção de um conhecimento globalizante, rompendo com os limites das disciplinas. Para isso será preciso, como propõe Ivani Fazenda, “uma postura interdisciplinar”, que nada mais é do que uma atitude de busca, de inclusão de acordo e de sintonia diante do conhecimento. Todos ganham com a interdisciplinaridade. Os alunos, porque aprendem a trabalhar em grupo, melhorando a interação com os colegas. Os professores, porque vêem compelidos pelos próprios alunos, a ampliar os conhecimentos de outras áreas. A escola porque a sua proposta pedagógica é executada de maneira ágil e eficiente. OBJETIVO GERAL Melhorar o desempenho acadêmico dos alunos através de práticas pedagógicas inovadoras e criativas tendo em vista a formação cidadã dos educandos do Centro Educacional de Jovens e Adultos (CEJA). OBJETIVOS ESPECÍFICOS . Vivenciar situações concretas de cidadania de modo que o educando se perceba como sujeito histórico; . Elevar a autoestima dos alunos dos alunos através de atividades significativas e contextualizadas; . Sensibilizar os educandos no sentido de rever a escola como lugar prazeroso, atrativo e interessante; . Desenvolver atividades em que o educando percebam as normas da escola e os limites de cada um; . Exercitar a interdisciplinaridade e a transversalidade na abordagem dos conteúdos. METODOLOGIA: Exposição de trabalhos diversificados, trabalhos em equipes, Projeção de slides, socialização das produções dos alunos, experimentos físicos e químicos, entre outros. CRONOGRAMA Dia 07/05 – Terça-feira 1 – Abertura – Prof.: Cleydson Local: Auditório Professora Ana Celina Horário: Matutino, Vespertino, Noturno Apresentações: Poema “Todas as Vidas” Cora Coralina (2°D) 2 – Exposição de Trabalhos – hall da escola Área: Linguagem, códigos e suas tecnologias Matutino: • Histórias de vida em varal de redações – Prof. Maria Helena (1°A, B e C) • Língua Espanhola – Comidas típicas – Prof. Marizete • Cora Coralina – Prof. Márcia Simão • Carlos Drumond de Andrade – Varal de Poesias – Prof. Eliane (4°H) • Crônicas – Jornais Prof. Eliane (4°I) Vespertino: • Acróstico – prof. Neli – Turma 2°A e 3°B • Poesias – Prof. Sophia Noturno: • Sarau/ Poesia – Prof. Rodrigo (3°S e 3°T) • Poesia – Prof. Sophia (1°N, 1°O e 1°P) • Língua Espanhola – Comidas típicas – Prof. Marizete (4°U) • Saúde do Trabalhador – Prof Mirian (2°Q e R; 4°U e X) • A influência do Inglês em nossa língua (2°Q, R) Prof. Rosana Dia 08/05 – Quarta-feira QUARTA CULTURAL • Apresentação Musical (Matutino, Vespertino e Noturno) – Prof. Moisés e Prof Evaldo Robson Matutino: • Ademoaldo (2°E) – Apresentação Musical • Exposição de Produtos: • Matutino – Coord. Odisséia • Vespertino – Coord. Neli • Noturno – Coord. Lesley Dia 09/05 – Quinta-feira Área: Ciências Humanas e suas tecnologias Matutino: Apresentações: Apresentação Musical – Alunos da Prof. Eliane Exposição de Trabalhos – hall da escola: • Semana da Arte Moderna no Brasil – Prof. Paulo Turmas 4°H e 4°I • Arquitetura na antiguidade – Prof. Lídia Turmas 1°A e 1°C • Vespertino: • A evolução dos transportes – Vídeos, entrevistas, • e maquetes • Alunos do PIBID/História – Prof. Flávia Noturno: • A evolução dos transportes – Vídeos, entrevistas, maquetes (1°N, O e P) e (2°Q e R) Alunos do PIBID/História – Prof. Flávia • Semana da Arte Moderna no Brasil – Fotos dos artistas de 1922 – Prof. Paulo Cerrado (1°P, O) A Mulher do séc. XXI (3°S,T) Prof. Esther Dia 10/05 – Sexta-feira Área: Matemática e Ciências da Natureza Matutino: PALESTRA: Radioatividade e suas aplicações (PIBID/PUC – Licenciatura em Química) – 8:30 às 9h • Presença dos metais em nossa vida – aplicações favoráveis e desfavoráveis. (2°D) Prof. Ydilla • Tratamento de água nas cidades: como ocorre e sua importância para população - Prof. Ydilla – Turma 2°E • Exposição de cartazes sobre poluição atmosférica, chuva ácida, aquecimento Global - Prof. Ydilla (2°D/E) • Exposição de vidrarias de laboratório – Prof. Ydilla • Derivados do petróleo – Prof. Cida – Turma 4°H • Geometria dos Mosaicos – Prof. Cida – Turma 2°E • A arquitetura de Oscar Niemeyer e Sólidos Geométricos – Turma 3°F • Matemática e Física Interessante – Prof. Márcia Rezende – Turmas 1°A, B, C e 2°D e E. • Proteínas, Carboidratos e lipídios - Prof. Caetano - 1°A/B Vespertino: PALESTRA: Radioatividade e suas aplicações (PIBID/PUC – Licenciatura em Química) – 14:30 às 15h • “A Física em Show” – Prof. Márcia Rezende ( 1°J, 2°K) Alunos do PIBID/ Física • Óxidos e a poluição atmosférica – Prof. Ydilla - 2°K • Fisiologia: mecanismos diversos - Prof. Daniel - 3°L • Figuras Geométricas Planas – Prof. Neuma - Turma 3°B • Funcionamento do Vulcão – prof. Ydilla - Turma 1°J • Macromoléculas orgânicas – Prof. Ydilla - Turma 4°M • Exposição de vidrarias de laboratório – Prof. Ydilla Noturno: PALESTRA: Radioatividade e suas aplicações (PIBID/PUC – Licenciatura em Química) – 20:30 às 21h • Gráfico “violência” – Prof. Neuma (1°N, O e P) • “A Física em Show” – Prof. Márcia Rezende ( 1°N, O e P) Alunos do PIBID/ Física • A arte através do lixo – Prof. Ydilla – Turma 2°Q • Exposição de vidrarias de laboratório – Prof. Ydilla • Ação Social (3°S e T) Alcoolismo - Prof. Cida - 4°U e X Microscopia: a arte através das lentes. Prof.Daniel CULMINANCIA Exposição dos trabalhos a comunidade escolar. AVALIAÇÃO Será realizada durante todo o desenvolvimento dos trabalhos, observando a assiduidade; participação; criatividade e o desempenho de cada aluno, tendo em vista os objetivos propostos. REALIZAÇÃO CEJA – UNIVERSITÁRIO ORGANIZAÇÃO • GRUPO GESTOR Cleydson Ferreira Sobrinho (diretor) Carlene Silvestre de Oliveira (secretária) Sabrina Souza de Andrade (vice-diretora) • COORDENAÇÃO Matutino: Odisséia Terto M. Gonçalves Vespertino: Neli Pires Noturno: Lesley Magalhães • PROFESSORES DO CEJA Cida, Daniel, Caetano, Esther, Flávia, Ilêse, Inez, Leonice, Lídia, Luciane, Marcelo, Márcia Simão, Márcia Rezende, Márcia Oliveira, Marcondes, Marizete, Eliane, Maria Helena, Miguel, Mirian, Moisés, Neuma, Neli, Paulo, Pedro, Rodrigo, Rosana, Rosângela, Sophia, Ydilla. • APOIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO • Maria das Dores, Luciene, Kleber, Juraci, Rosilva, • REFERÊNCIAS http://educador.brasilescola.com/gestao-educacional/postura-interdisciplinar-no-oficio-professor.htm BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas transversais. Brasília: MEC/SEF, 1998. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio: bases legais. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação Média e Tecnológica, 1999. FAZENDA, Ivani C. Interdisciplinaridade: Um projeto em parceria. São Paulo: Loyola, 1993. VASCONCELOS, Educardo Mourão. Complexidade e pesquisa interdisciplinar: epistemologia e metodologia operativa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. ZABALA, Antoni. Enfoque globalizador e pensamento complexo: uma proposta para o currículo escolar. Trad. Ernani Rosa. Porto Alegre: ARTMED, 2002. JANTSCH, Ari Paulo, BIANCHETTI, Lucídio (orgs). Interdisciplinaridade: para além da filosofia do sujeito. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995

VENHA FAZER PARTE DESSA FAMÍLIA "CEJA"

MATRICULAS ABERTAS A PARTIR DE 10 DE JUNHO 2013. DOCUMENTOS NECESSÁRIO: XEROX RG , CPF E COMPROVANTE DE ENDEREÇO COM CEP HISTÓRICO ESCOLAR OU DECLARÇÃO UMA FOTO 3/4 E MUITA VONTADE DE APRENDER!!! AGUARDO VOCES!!!

Projetos para 2013 CEJA

18. PROJETOS 18.1 OLIMPÍADA DA LEITURA Professora: Maria Helena de Mendonça CATEGORIA: Ensino Médio e Fundamental Título de trabalho: Olimpíada da Leitura Centro de Educação de Jovens e Adultos Secretaria da Educação do Estado de Goiás Público Alvo: Alunos do Ensino Médio e Fundamental Autoria e Coordenação: Professora Maria Helena de Mendonça Colaboração: Bibliotecárias: Márcia Libânea, Facione Coordenadoras: Maria José, Neli, Lesley, Marilúcia. Envolvidos: Todos os professores de todas as área Importância de Ler (Marcelo Barra e Mauri de Castro) Lendo, solto a imaginação Aprendo tanta coisa Amplio a visão Lendo conheço muita gente Aprendo a respeitar quem é diferente Lendo, visito outras nações Conheço outros povos Sinto tanta s emoções Lendo conheço outra ética Conheço outra ótica Aprendo outra estética É na leitura Que viajo o mundo inteiro Sem sair de casa Sem gastar dinheiro Na leitura a gente pode perceber Que o conhecimento É o melhor lazer Lendo participo da aventura Quanto mais eu leio Adquiro mais cultura Aprendo as leis dessa nação Meus direitos e deveres Sou mais cidadão Sei o que me satisfaz Tenho o mundo em minhas mãos Sou livre e posso mais Lendo tenho tudo a meu dispor Aumento a minha chance de ser Um vencedor Síntese da Experiência Esse trabalho teve como estímulo o relato de um aluno, adulto, matriculado no 3º período de Ensino Médio. Ele disse que durante o pouco tempo de o CEJArização em sua vida (por isso estudando em EJA), nunca haviam lhe sugerido nenhum livro para leitura e nunca teve essa iniciativa por falta de estímulos. Após ter lido um livro literário pela primeira vez, depois de ouvir sugestões de títulos e ser estimulado através de prêmios (Pontuação, naquele momento) sentiu tão gratificado - mais pela leitura que pela pontuação - que não mais deixou de buscar outros títulos e o seu desenvolvimento na escrita e na fala era notório. Ao ouvi-lo dizer que era a primeira vez que fazia uma leitura de livro literário, uma reflexão me fez compreender que são inúmeros os fatores que impedem os estudantes, principalmente de o CEJA pública, de fazerem leitura:  Aluno trabalhador, portanto com pouco tempo;  Falta desse hábito no ambiente familiar;  Passam por muitos professores que também não têm o hábito e, portanto, não os envolvem;  Professores preocupados em cumprir o conteúdo programático (muita gramática);  Professores desestimulados;  Passam por o CEJAs sem biblioteca e sem ambiente propício para a leitura;  Falta de orientação. A idéia de reconhecer cada aluno leitor com um certificado e premiação de kit de livros e medalhas para os primeiros colocados surtiu uma busca pelos livros literários que surpreendeu aos professores de Língua Portuguesa, Bibliotecária, Coordenação Geral; enfim, todos os envolvidos. Introdução Acreditamos que o hábito da leitura pode ser adquirido em qualquer época da vida do estudante. Nossos alunos, jovens e adultos, em sua maioria, trabalhadores , não tiveram uma formação ou preparação para essa habilidade tão imprescindível em suas vidas. Os livros são seus aliados nessa luta pelo desenvolvimento, crescimento. Indispensável para o conhecimento das várias formas de expressão, enriquecimento de vocabulário e também diversão. Justificativa Esse projeto foi idealizado tendo em vista a necessidade de incentivar o aluno (jovem e adulto) a adquirir o hábito de leitura, uma vez que a maioria se encontra com dificuldade de concentração, raciocínio lógico, exposição do pensamento, tanto na escrita quanto na exposição oral. Muitos alegam que a ausência desse hábito está relacionada ao custo do livro e para desmistificar essa idéia tão comumente disseminada iremos divulgar as diversas bibliotecas públicas que fazem empréstimos gratuitos, inclusive a nossa e propor repensar a prática da leitura. Vamos também divulgar sites que disponibilizam de biblioteca virtual e outras formas de facilitar o acesso ao livro literário. Ainda queremos com este projeto que a leitura extrapole o ambiente o CEJAr, desvinculando-o da didatização. Objetivos • Oferecer livros dissociados da obrigação; • Minimizar os danos sofridos pela ausência desse hábito ao longo da vida desses alunos; • Incentivar a aquisição desse hábito. Procedimentos de Desenvolvimento do Trabalho • Divulgação da Olimpíada de leitura ; • Inscrição dos alunos participantes; • Publicação de cartazes com sugestões de títulos de livros; • Sensibilização de todos os docentes para a importância desse projeto; • Divulgação do resultado e entrega da premiação; • Organização da biblioteca na o CEJA; • Busca de patrocínio de livros nas editoras; • Arrecadação de livros doados por alunos e comunidade em geral. • Entrevista com os leitores que mais leram; • Cerimônia de entrega de prêmios e títulos. A ESCOLHA DO LIVRO O alunado terá liberdade de escolher o livro a ser lido, desde que estejam enquadrados na modalidade narrativa. A restrição se deve por ser uma modalidade bastante extensa e também pelo pouco tempo disponível das pessoas envolvidas no projeto para atividades extras . Serão apresentados vários títulos e seus autores como sugestões, mas nada impede que o alunado busque outros. Cronograma 1º SEMESTRE • Divulgação e incentivo aos alunos para participarem do projeto. • Recolhimento das fichas de leitura. • Avaliação e classificação das fichas de leitura. • Entrega dos resultados e premiações. 2º SEMESTRE • Divulgação e incentivo aos alunos para participarem do projeto. • Recolhimento das fichas de leitura. • Avaliação e classificação das fichas de leitura. • Entrega dos resultados e premiações. Avaliação • Avaliação das fichas pela comissão julgadora: Equipe de língua portuguesa. • Auto-avaliação com ficha própria. Formulário para fichamento literário Centro de Educação de Jovens e Adultos Aluno:_____________________________período e turma:________turno:_______ Fichamento Literário Marque com “X” a modalidade de texto escolhida: ( ) romance ( ) conto ( ) crônica ( ) fábulas ( ) outros Título da obra:_________________________________________________________ Autor:________________________________________________________________ Transcreva do que você leu os seguintes elementos: Enredo:______________________________________________________________________________________________________________________________________________ Espaço(onde?):_______________________________________________________________________________________________________________________________________ Tempo(quando?):____________________________________________________________ Personagens principais e suas características:_____________________________________ __________________________________________________________________________ Clímax:____________________________________________________________________________________________________________________________________ Desfecho:____________________________________________________________________________________________________________________________________________ Comente sobre o que você achou mais interessante na história:_________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Ficha de auto-avaliação Centro de Educação de Jovens e Adultos Ficha de auto-avaliação 1 - Compreensão do conteúdo lido: ( ) ótimo ( ) bom ( ) ruim 2 – Aproveitamento do tempo para a leitura durante a olimpíada: ( ) ótimo ( ) bom ( ) ruim 3 – Elaboração dos comentários dos livros lidos: ( ) ótimo ( ) bom ( ) ruim PREMIAÇÃO: Categorias: Ensino Fundamental e Ensino Médio. Para cada turno e de acordo com cada categoria os alunos receberão: 1º lugar: Um kit de seis livros literários e uma medalha. 2º lugar: Um kit de quatro livros literários e uma medalha. 3º lugar: um kit de três livros e uma medalha Indicação de Bibliotecas públicas Biblioteca Virtual Vinculada à Biblioteca Municipal Cora Coralina, possui computadores ligados em rede, com ADSL, acessível à comunidade em geral para pesquisas e e-mail. Aberta de segunda a sexta, das 8 às 18 horas. Endereço: Coreto da Praça Joaquim Lúcio, Campinas - Telefone: (62) 524-1976 Biblioteca Central da UCG Aberto de segunda a sexta, das 7:00 às 22:00 horas e no sábado, das 8:00 às 12:00 horas Endereço: Rua 226 esquina com Rua 235, Área I, Setor Leste Universitário - Telefone: (62) 227-1111 Biblioteca Central da UFG Aberto de segunda a sexta das 7:30 às 22:00 horas e no sábado, das 8:00 às 18:00 horas Endereço: Campus Samambaia - Telefone: (62) 821-1151/821-1116 Biblioteca Cora Coralina Endereço: Praça Joaquim Lúcio, 66, Campinas - Telefone: (62) 824-1975 Biblioteca do Centro de Formação Integral Aberta de segunda a sexta, das 7h30 às 17 horas. End: Rua H-125, Qd. 157, Vera Cruz 1, Aparecida de Goiânia - Telefone: (62) 518-3002. Biblioteca Marietta Teles Machado Aberta de segunda a sexta, das 8:00 às 22:00 horas Endereço: Av. Universitária, S/N, Praça Universitária, Setor Leste Universitário Indicações de sites para leitura: http://www.portaldetonando.com.br/forum http://ebooksgratis.com.br/ http://ebooksgratis.com.br/ www.dominiopublico.gov.br/ www.bireme.br/ Bibliografia • Ministério da Educação e do Desporto, Parâmetros Curriculares Nacionais, Arte – Ensino Fundamental, 1998.  . PCN Ensino Fundamental e Ensino Médio, Vol. 1, Bases Legais e Vol. 2, Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. • JANNIBELLI, E. dª A Musicalização na O CEJA. 2ª Ed., Rio de Janeiro: Poligráfica, 1980. • DUARTE JÚNIOR, João Francisco; Por que ARTE-EDUCAÇÃO? 8ª edição. • BOSI, A. Reflexões sobre a Arte. São Paulo, Ática, 1985. • BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases na Educação Nacional n.º 9394 de 20 de dezembro de 1996. • RICHTER, F. As Novas Tecnologias na Música Contemporânea e sua Relação com a Educação Musical. In: ANAIS do III Encontro Latino Americano de Arte-Educadores. VII Congresso da Federação de Arte-Educadores do Brasil. UFMS, 1994. • SCHAFER, R. M. O Ouvido Pensante. São Paulo: UNESP, 1991. • SZONYL, Erzsébet. A Educação Musical na Hungria através do Método Kodaly. Tradução S. Paulo, Sociedade Kodaly do Brasil, 1976. • PORCHER, Louis. Educação Artística: Luxo ou Necessidade? São Paulo, Summus, 1980. 18. 2 BUSCANDO NOSSAS RAÍZES Objetivos Geral • Valorizar as nossas Raízes, assim como a nossa história, mostrando a sua importância em nossas vidas no decorrer dos anos. Objetivos Específicos • Despertar o jovem e o adulto, a valorização e a auto-estima; • Compreender as nossas Raízes, assim como as nossas tradições; • Estimular a interdisciplina dentro do colégio; • Promover maior interação e proximidade entre alunos/professores, e alunos/alunos; • Valorizar o trabalho do EJA, no processo ensino aprendizagem. Conteúdos Serão abordados vários conteúdos de acordo com a área de estudo. E levando em conta o período para cada conteúdo. Áreas afins: História, Geografia, Artes, Português (literatura), Biologia, Física, Ensino Religioso, Sociologia, Etc. 1º SEMESTRE • História: Família Pompeu de Pina; • Geografia: Tipos de solos; • Artes: Barroco; • Português: Relatório do contexto observado; • Ensino Religioso: Respeito a natureza; • Sociologia: Observação da comunidade local, diferenças e semelhanças. Cronograma de Ações Roteiro da Visita • Chegada à Pirinópolis 9 horas, aula expositiva com os professores de História, Artes, Português e Sociologia; • Visita ao museu da Família Pompeu de Pina; • 9h30min, visita ao museu das Cavalhadas; • 10 horas, visita à Igreja Matriz. • 10h30min, passeio pelas ruas do centro histórico, compras nas lojinhas de artesanato local; • 11h30min, almoço restaurante centro da cidade; • 12h30min, saída para a pedreira (cachoeira) onde os alunos terão aula de campo com os professores das áreas de Geografia, Biologia, Física, Química e Ensino Religioso; • 14h30min, recreação banho de cachoeira; • 17 horas, saída retorno à Goiânia; • 20horas, chegada à Goiânia; • Mês: Abril • Empresa de “Ônibus Senhor Wagner Uchoa, Filiado a AGR”. Custo • Viabilizado: pelos alunos e professores; • Valor do ônibus: R$1.000,00 reais. • 46 pessoas por ônibus, R$35,00 reais por pessoa. • Comida: 12,00 reais (refrigerante e doce). • Museu: R$ 1,00 real por pessoa. • Pedreira: R$ 7,00 reais por pessoa. • Total: R$55,00 reais. Avaliação: Será feita avaliação de acordo, com a participação e o interesse pro parte de professores e alunos. Também serão cobrados trabalhos referentes aos conteúdos trabalhados por cada disciplina. 18.3 AMPLIANDO O HORIZONTE Justificativa A humanidade já dispõe de conhecimento e de Tecnologias que podem melhorar bastante a qualidade de vida das pessoas. No entanto não basta melhorar a qualidade de vida de todos os seres vivos, precisamos dar condições para o aprimoramento destas condições. Por isso é necessário ampliar os horizontes de todos em nossa volta. A Temática da pluralidade cultural diz respeito ao conhecimento e à valorização das características étnicas e culturais dos diferentes grupos sociais que conviver no território nacional, às desigualdades socioeconômicas e à criticas às relações sociais discriminatórias e excludentes que permeiam a sociedade brasileira, oferecendo ao aluno a possibilidade de conhecer o Brasil um país complexo, multifacetados e algumas vezes paradoxal. Oferece, também, elementos para a compreensão de que respeitar e valorizar as diferenças étnicas e culturais não significa aderir aos valores do outro, mas, sim respeitá-los como expressão da diversidade, respeito que e, em si, devido a todo ser humano, por sua dignidade intrínseca sem qualquer discriminação. Objetivo Geral • Conhecer a diversidade do patrimônio ético-cultural brasileiro, tendo atitude de respeito para com as pessoas e grupos que a compõem, reconhecendo a diversidade cultural como um direito dos povos e dos indivíduos e elemento de fortalecimento da democracia. Objetivos Específicos • Valorizar as diversas culturas presentes em nossa sociedade; • Reconhecer as qualidades da própria cultura, valorizando-as criticamente, enriquecendo a vivência de cidadania; • Valorizar o convívio pacifico e criativo dos diferentes componentes da diversidade cultural; • Compreender a desigualdade social como um problema de todos e como uma realidade possível de mudança. Avaliação • A avaliação será feita através da participação ativa e o interesse de todos envolvidos no projeto. Cronograma • Viagem de campo, a ser realizada no dia 05/09 – valendo como atividade cultural e cientifico. • Publico alvo: alunos do CEJA ( Educação de Jovens e Adultos); • Saída: 06:00 horas da porta do colégio; • Destino: Cidade de Goiás; • Chegada: Aproximadamente 20:00 horas do mesmo dia; • Locação de ônibus cada um no valor de R$1.000,00 reais. • Professores envolvidos no projeto: • - História (visita aos museus para melhor compreensão de nossas raízes.); • - Artes (arte sagra); • - Literatura (Cora Coralina); • - Matemática (distância: Goiânia/Goiás); • - Biologia (trilha/Balneário Stº Antônio). Itinerário Programado • Saída 06:00 horas porta do colégio; • Chegada à cidade de Goiás 09:00 horas (mercado central); • Visita ao museu – Conde dos Arcos 09:00 às 09:30 horas; • Visita ao museu – das Bandeiras 09:30 às 10:00 horas; • Visita ao museu – da Arte Sagra 10:00 às 10:30 horas; • Visita a Casa de Cora Coralina 10:30 às 11:00 horas; • Parada para o almoço livre – 11:00 às 12:00 horas. • Compras artesanato local 12:00 às 13:00 horas; • Retorno ao local do ônibus 13:00 horas; • Saída para o Balneário Stº Antônio 13:00 horas; • Saída do Balneário Stº Antônio 17:00 horas; • Visita ao Bar das Patrícias 17:30 horas (empadão goiano); • Retorno à Goiânia 18:00 horas; • Chegada à Goiânia 20:00 horas porta do colégio. Custeio • O projeto será viabilizado pela comunidade o CEJAr; • Valor: ônibus R$1.000,00 reais; • Valor por pessoa: R$35,00 reais; • Valor de cada museu R$1,00 por pessoa, por pessoa R$3,00; 18.4 DIVERSIDADE DOS POVOS: INDÍGENAS, AFRICANOS, EUROPEUS E ASIÁTICOS E SUAS CULTURAS TEMA: Mudanças de lógicas e valores do Sistema educacional de concepções filosóficas e éticas dos povos inseridos na sociedade, cultural, social e política. Justificativa Considerando as políticas educacionais e a necessidade de despertar o interesse pela cultura brasileira e regional dos países africanos, europeus e asiáticos, a elaboração desse projeto, vem possibilitar a ampliação dos estudos e a execução do mesmo. Será orientado pelos professores de cada disciplina específica com as atribuições que serão articuladas para o desempenho do projeto, tendo no final exposição dos trabalhos executados pelos alunos, e avaliados pelos professores e coordenação pedagógica. Habilidades • Reconhecer as qualidades da própria cultura, valorizando-as criticamente reconhecendo a contribuição de cada uma. • Conhecer a existência de outros grupos culturais, reconhecendo o direito a existência e o respeito a seus modos de vida e expressões culturais. • Orientar os alunos a pesquisar a importância e a influencia como Políticas Educacionais. Competência • Identificar as relações étnico raciais dos povos; • Descobrir as tradições, costumes e religiões dos povos; • Descobrir as expressões dos povos, os seus valores (valorizando a sua própria cultura). • Produzir textos, cartazes utilizando a história dos povos através de músicas, rap, adivinhações, trava-língua, lendas, poesias e par lendas. • Elaborar e Confeccionar um jornal. • Dramatizar o modo de vida dos povos africanos, indígenas, europeus e asiáticos. • Identificar os alimentos típicos. • Distinguir Fé, crença, superstições e mitos. • Resgatar o reconhecimento dos povos: indígenas, negros, europeus e asiáticos como sujeito da história, identificando, valorizando e respeitando seus processos históricos de resistência. Distribuição das atividades por disciplinas • Língua Portuguesa: Produção de texto; Confecção de jornais; Músicas, Poesias, Parlendas e Trava-Língua. • Matemática: Linha de tempo; Elaboração de jogos; • Biologia: Alimentos típicos; Tipos de doenças transmissíveis. Medicina Popular: Exposição de plantas, remédios medicinais (raízes). • Química: Composição dos remédios; Tabela periódica. • Educação Física: Danças, jogos; Instrumentos musicais; Capoeiras. • Filosofia: Concepção filosófica dos povos e seus filósofos; Diversidade cultural; Mitos e superstições; Jornal, Dramatizações; - Cartazes, Faixas e FOLDER. • Sociologia: Pesquisar - A Sociedade: Como os grupos e a sociedade se encontram, a coletividade; Diversidade da sociedade. • Geografia: Localização dos países no globo: África, Ásia, Brasil, Europa (utilizando o Planisfério Mundial). A Diversidade Cultural (pesquisa e confecções de murais). • História: A História dos povos e suas contribuições (pesquisa); Produção de textos, confecção de livrinhos, cartazes e folder. • Artes: Desenhos dos povos (ilustrações); Danças; Músicas; Elaboração e montagem de um mural contendo a cultura dos povos. • Ensino Religioso: Crença; Fé. • Língua Estrangeira (Inglês): Músicas dos povos (Festival); Elaboração e produção de músicas feitas pelos alunos; • Física: Tempo; Velocidade. Referências ( sugestões ) • Enciclopédia Barsa • Livros sobre “A Diversidade”; • Internet e outros meios de informação como: artigos, revistas, jornais e também livros ou apostila da disciplina que cada professor ministra. Avaliação • Sensibilizar os alunos quanto a sua importância como sujeito da sociedade através de suas práticas sociais, diferentes conhecimentos, atitudes, respeito e visão de cada povo nas suas relações étnico-raciais, valorizando e respeitando a sua história e os seus processos históricos de resistência do mundo contemporâneo. 18.5 MUROS REAIS E IMAGINÁRIOS Justificativa A falência do espaço público da cidade e o glamour de morar em um dos paraísos do status social fortalece o surgimento dos condomínios horizontais. Saiba o que muda em sua vida. A realidade dos condomínios horizontais dos pais se assemelha bastante à filosofia de vida presente na tão sonhada Pasargada imaginada pelo escritor pernambucano. “Dentro deles, podemos encontrar praticamente, todas as facilidades que proporcionam “a vida que pedimos a Deus”. Tranquilidade, conforto e segurança, longe dos problemas oferecidos pelas grandes cidades, são fatores essenciais para aqueles que pretendem morar nesses locais, dotados de piscinas, áreas verdes, quadras poliesportivas, espaço próprio para comercio, consultórios, o CEJAs, faculdades e hospitais particulares. Para muitos, a opção pelos condomínios passou a ser uma espécie de “Refugio” para as pessoas que não acreditam mais na capacidade de segurança e comodidade oferecidas pelas metrópoles. “A ausência desses fatores leva alguns a trocar definitivamente suas casas situadas em “Bairros Nobres” pela “Vida entre Muros”. Objetivo Geral • Analisar a realidade dos condomínios horizontais dos pais, e o estilo de moradia ideal que todos sonham. Uma cidade utópica, um bairro bem planejado em meio ao perímetro urbano das grandes cidades, longe dos engarrafamentos, violência e perturbações do cotidiano. A existência desses locais, mais do que um fenômeno, revela a falência das cidades, provocada pela dinâmica socioeconômica atual. Objetivos Específicos • Observar a situação socioeconômica em que estão envolvidos os condomínios horizontais. • Compreender a apartheid da segmentação urbana em dois grandes extremos. De um lado, estão os “Faveloes” e aqueles que vivem em condições subumanas, do outro, os condomínios de “Novos e Velhos Ricos”. • Identificar a cultura da privatização em setores urbanos. • Compreender a situação e a problemática socioeconômica das Metrópoles. Conteúdo Programático • Educação dentro e fora dos condomínios; • Segurança e lazer e paralelamente; • Auto – exclusão e individualismo; • Saúde e saneamento básico; • Fauna e flora (paisagismo); • Reciclagem do lixo; • Tratamento de esgoto. Metodologia • Visita a um condomínio horizontal; • Vídeos (Data Show); • Documentários; • Revistas, Jornais; • Palestras pessoas (especializadas); • Fotografias; • Confecção de texto. Disciplinas Envolvidas • Geografia • Filosofia. • Sociologia • Biologia • História • Avaliação • A mesma será feita mediante o interesse de toda a comunidade o CEJAr. Bem como, algumas produções de textos realizadas no decorrer do projeto. 18. 6 CAIPIBREGA Introdução Para os povos da Antigüidade, junho era um mês especial. A primavera chegava ao fim e o verão se aproximava. E, com a nova estação, dias mais longos e quentes: época ideal para o plantio. Solstício de verão. Em todo o Hemisfério Norte, junho é o mês do solstício de verão: a partir daí, os dias passam a ser mais longos e quentes – época ideal para preparar a terra para o plantio. Por ser um período do ano tão especial, o costume de festejar esse mês surgiu na Europa antiga, antes do cristianismo. Na Antigüidade, quando a ciência ainda não havia explicado o funcionamento do universo, as alterações no clima eram atribuídas à magia e aos deuses. Dias quentes e ensolarados, depois dos meses frios do inverno e dos dias amenos da primavera, eram considerados uma bênção divina. Assim, os povos daquela época criaram rituais para garantir a boa vontade e a bondade das divindades responsáveis por esses fenômenos. Antes de o cristianismo dominar a Europa, as festas juninas comemoravam a deusa Juno, mulher de Júpiter, que fazia parte do panteão do Império Romano. Para diferenciar as festas de Juno da festa de João, a Igreja Católica passou a chamá-las 'joaninas'. Com o tempo, as festas joaninas, realizadas em junho, acabaram sendo mais conhecidas como 'juninas'. Quando o cristianismo tornou-se a religião oficial do Ocidente, no século IV, as principais celebrações pagãs foram sendo incorporadas ao calendário das festas católicas. Foi assim com o Natal, com o Dia de Todos os Santos e também com as festas juninas. Já no século VI, a Igreja Católica reservou o dia 24 de junho para comemorar o nascimento de São João Batista, que, segundo a Bíblia, batizou Jesus Cristo. Aos poucos os cristãos foram criando novos mitos para explicar as práticas anteriores (pagãs). Estavam fazendo o que hoje chamamos sincretismo religioso. Por exemplo: para justificar o uso do fogo na festa cristã, conta-se que Santa Isabel teria acendido uma fogueira para avisar Maria – sua prima – do nascimento de seu filho João Batista. As comemorações foram ampliadas no século XIII, incluindo o dia da morte de Santo Antônio de Pádua, 13 de junho, e o da morte de São Pedro, 29 de junho. Quando os jesuítas chegaram ao Brasil, difundiram várias festas religiosas. E logo as celebrações se mostraram muito eficazes para atrair a atenção dos indígenas para a mensagem catequizadora dos padres. Em especial as festas joaninas – comemoradas com fogueiras, rezas e muita alegria –, que coincidiam com o período em que os índios realizavam seus rituais de fertilidade. De junho a setembro é época de seca em muitas regiões do país. Os rios baixos e o solo seco deviam ser preparados para o plantio. Os roçados do ano anterior ainda estavam repletos de mandioca, cará, inhame, batata-doce, abóbora e abacaxi. Também era época de colheita do milho, do feijão e do amendoim. Tanta fartura era considerada uma bênção e devia ser comemorada com danças, cantos, rezas e muita comida. Essa coincidência de comemorações fez com que as festas juninas ficassem entre as preferidas da população. E a tradição mantém-se até hoje em várias cidades brasileiras: nas festas juninas deve-se agradecer a abundância do ano anterior, reforçar os laços familiares e rezar para que os maus espíritos não impeçam a próxima colheita. Justificativa O papel do educador também é o de garantir que a cultura, a tradição e a religiosidade dos povos sejam passados de geração para geração. Através da festa junina que mistura o estilo caipira com o brega, a o CEJA desenvolve nos alunos o despertar para o folclore brasileiro, valorizando as comidas típicas da nossa região e estimulando a criatividade dos nossos alunos na decoração e organização da festa; pois aqui, todos participam e fazem acontecer. Objetivos • Promover a integração da comunidade o CEJAr com a história da festa junina, valorizando o folclore brasileiro; • Perceber as diferentes manifestações da cultura em nosso país, misturando a festa junina com uma festa brega, dando origem ao “Caipibrega”; • Valorizar e demonstrar atitudes de respeito em relação à religiosidade da festa junina. Metodologia A festa será realizada no déia 17 de junho de 2011. Toda a preparação e ornamentação da o CEJA é feita com a colaboração dos alunos, professores e funcionários em geral. Conteúdos Trabalhados • Valorização das festas juninas • Interpretação de músicas e danças • Desenvolvimento da imaginação e da criatividade através de produção de textos; • Conhecimento dos países onde originaram a festa junina; • Conhecimento da culinária típica junina; • Conhecimento do estilo brega. Festas Passadas O projeto do Caipibrega acontece já há quatro anos em nossa o CEJA. Abaixo estão relacionadas algumas fotos de alguns momentos registrados, desde a montagem e preparação da festa, até o evento em si. 18. 7 REFORÇO DE MATEMÁTICA FÍSICA E QUÍMICA em parceria com a PUC- GO - Projeto PIBID. Professores: Márcia Rezende Pereira, Sabrina Souza de Andrade, Marcelo Lopes , Ydilla Oliveira de Paula e Neuma Catulio Carvalho Apresentação O Projeto de Reforço de Matemática, Física e química é desenvolvido por esta instituição para atender os alunos que tem dificuldade nestas disciplinas, por estarem muitos anos fora da o CEJA. Este projeto tem como objetivo proporcionar aos alunos a possibilidade de ter um reforço nestas disciplinas tidas como criticas, com finalidade de ser um facilitador do processo ensino aprendizagem, e diminuindo a evasão e reprovação o CEJAr nesta unidade de ensino. O reforço desenvolvido pela parceria feita do colégio com a PUC e o Projeto PIBID, com alunos estagiários acompanhados por professores do colégio, que dão aulas após o término das aulas. As aulas são ministradas de forma expositiva, de forma que os conhecimentos adquiridos pelos alunos sejam colocados em prática através resolução de exercícios, aplicações pratica (laboratório) e jogos didáticos. No decorrer do desenvolvimento do projeto, espera-se detectar muitas dificuldades apresentadas pelos alunos, porém estas dificuldades, aos poucos, serão sendo sanadas. Acreditamos ser possível proporcionar aos alunos alguns conhecimentos de forma diferenciada do habitual; tornando possível contribuir para a aprendizagem desses alunos, desenvolver o raciocínio e conscientizá-los da importância do conhecimento para o desenvolvimento da sociedade. Espera-se com o desenvolvimento deste projeto, que os alunos participantes melhorem em 90% seu desempenho nas e que possam aprender a gostar destas disciplinas que são importante para o avanço tecnológico do país, já que o projeto visa uma aprendizagem significativa. Desse modo, o projeto contribui para salientar a aprendizagem adquirida na o CEJA em que estudam, possibilitando sanar as dúvidas desses alunos. Portanto, considera-se muito importante este projeto para o desenvolvimento da educação, visto que o desempenho dos alunos nestas disciplinas reflete-se na alma do educando a cada dia que passa. A iniciativa do Projeto de Formação docente PIBID da PUC -GO ao CENTRO DE EDUCAÇÂO DE JOVENS E ADULTOS está ofertando aos seus alunos aulas de Reforço em Matemática , Física e Química. O reforço acontece as segundas, terças e quintas feiras com alunos do primeiro ao quarto semestre da EJA sob a docência dos alunos bolsistas da Universidade. A iniciativa visa melhorar ao processo de ensino-aprendizagem dos alunos desta instituição à medida que contribui para a ação docente bem como tal prática pedagógica contribui para a formação docente dos alunos universitários que participam na prática de atividades docentes aprimorando sua formação em licenciandos de Física, Matemática e Química pra atuarem no Ensino Médio. O Projeto PIBID faz parte das atividades pedagógica da Unidade O CEJAr deste 2009. O projeto institucional PIBID/PUC Goiás é vinculado ao programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, como ação conjunta com o Ministério da Educação, por intermédio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES/ Diretoria de Educação Básica Presencial – DEB, que tem como objetivo fomentar à iniciação à docência de estudantes das instituições integrantes do sistema de educação superior e preparar a formação de docentes em nível superior, em cursos de licenciatura presencial plena, para atuar na educação básica pública. Objetivos do PIBID/PUC Goiás • Promover ações colaborativas entre a PUC Goiás e a O CEJA Pública de Educação Básica, visando o desenvolvimento de alternativas metodológicas inovadoras que contribuam para a melhoria didático-pedagógica do ensino dos conteúdos específicos das áreas de conhecimento contempladas nesse projeto; • Aprimorar a formação docente e contribuir para a melhoria do padrão de qualidade da educação básica; • Integrar a educação superior com a educação básica, visando a proposição de alternativas pedagógicas que qualifiquem o sistema público de ensino; • Desenvolver experiências metodológicas, tecnológicas e de práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar que busquem a superação dos problemas identificados no processo de ensino-aprendizagem da o CEJA pública de ensino básico; • Incentivar as o CEJAs públicas de educação básica a tornarem-se protagonistas nos processos formativos dos estudantes das licenciaturas, mobilizando seus professores como co-formadores. RECURSO Quadro giz; Jogos de operações: dominó; Régua; Números cruzados das operações; Conclusão O projeto funciona nos três turnos da nossa unidade o CEJAr contribuindo para a inclusão o CEJAr dos alunos que apresentam déficit de aprendizagem nas disciplinas citadas. O contato e a experiência dos bolsistas com nossos alunos são acompanhados de perto pelos professores do CEJA. O aluno atendido nessas aulas de reforço se sente mais motivado a concluir seus estudos; diminuindo assim, a evasão o CEJAr e a reprovação. 18.8 Projeto em Parceria com IFG - Pronatec A secretaria de Estado da Educação de Goiás firmou parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás – IFG para desenvolver o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) na modalidade de Educação de Jovens e Adultos. Este projeto afirma em seus objetivos: estimular o acesso e a permanência de jovens e adultos em relação ao processo de escolarização; desenvolver a formação integral do educando, assegurando a iniciação profissional e a escolarização básica. Conforme Moll(2010,p.132, a inclusão plena de milhões de jovens e adultos tem como um de seus fatores condicionantes a escolarização básica obrigatória, pública, gratuita, de qualidade e articulada às dinâmicas produtivas da sociedade, não na perspectiva do alinhamento subalterno da educação ao capital, mas da construção de projetos educativos plenos, integrais e integrados que aproximem ciência, cultura, trabalho e tecnologia na formação das novas gerações e das gerações historicamente excluídas. Nesse sentido, a Seduc – GO, com o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica, e o Instituto Federal de Goiás vem discutindo possibilidades e alternativas de integração dos cursos do Pronatec à Educação de Adolescentes, Jovens e Adultos, ensino médio, para 02 unidades educacionais localizadas nos municípios de Goiânia e Luziânia. As instituições mencionadas defendem a formação integrada por compreender que esta tem como diferencial a tentativa de integrar a formação escolar à formação para o mundo do trabalho, de modo que fortaleça o exercício da cidadania. Tenta romper com a lógica da fragmentação do currículo e superar a dualidade entre trabalho manual e intelectual oportunizando aos educandos compreender as contradições presentes na relação sociedade, escola emundo do trabalho. O processo para a expansão e implantação destes cursos tem seguido as seguintes dinâmicas: • Reuniões entre Seduc e IFG. • Encontro com gestores, que multiplicarão para a comunidade escolar a possível adesão, das escolas indicadas pela Seduc (Dias 06/11 e 20/11) – com o objetivo de dialogar sobre a proposta de implantação do Pronatec nestas unidades educacionais. A partir deste diálogo ficou acordada a construção deste documento preliminar para fundamentar as discussões no interior da escola e a tomada de decisão sobre a adesão ao projeto. A Seduc, por meio da Gerência de Educação de Jovens e Adultos, esclarece aos profissionais das escolas que: • Poderão participar do projeto educandos a partir dos 15 anos, com a Primeira Etapa do Ensino Fundamental concluído. • Não haverá mudança no coletivo dos professores, desde que todos se disponham a trabalhar a proposta. • Dependendo do resultado da pesquisa/demanda, a escola poderá desenvolver as duas formas de atendimento: Ensino Médio Integrado (Pronatec) e Ensino Médio (EJA). • Ao término do período de duração do projeto que é de 2 anos e meio, a escola poderá iniciar novas matrículas no Pronatec, caso haja continuidade do projeto, ou retornar para a organização EJA. • Será assegurado aos educandos do Pronatec materiais de estudo como textos e ferramentas para as aulas relacionadas à formação inicial profissional(IFG). • O curso se desenvolverá, na sua maioria, na unidade escolar. Porém podem ocorrer atividades aos sábados e/ou fora do horário convencional de aula. Como exemplo, os educandos poderão, esporadicamente, participar de aulas no campus do IFG e para este fim será assegurado transporte. • Os educandos terão a possiblidade de fazer dois cursos, dentro de um mesmo eixo. Caso o educando esteja cursando o último semestre da terceira etapa e não tenha interesse em fazer os dois anos e meio de curso poderá concluir a etapa e receber a certificação do ensino médio. • Para a oferta dos cursos de qualificação inicial profissional será respeitada a sondagem das preferências dos educandos, via questionário a ser aplicado nas turmas que a escola possui. Os eixos oferecidos são: Produção Cultural Design (confecção), Controle e Processos Industriais (mecânica), Produção Alimentícia (alimentação), Informação e Comunicação (informática), Infraestrutura (construção civil). • A certificação da qualificação inicial e continuada será emitida pelo IFG e a do ensino médio, pela própria escola, ou seja, o educando receberá dois certificados. • A integração entre professores da escola e do IFG se dará por meio do planejamento coletivo, formação e momentos de estudo semanais. O desenvolvimento do trabalho coletivo e de reponsabilidade de todos os profissionais que atuarão no Pronatec. Ao professor coordenador caberá articular, orientar e promover a formação continuada no interior da escola. • O planejamento será nos trabalhos coletivos, e deverão participar dos professore dos componentes curriculares da Terceira Etapa (Ensino Médio) de EJA e os da formação inicial e continuada da qualificação profissional. • O Pronatec segue os preceitos legais. Todos terão direito à educação. Assim, os portadores de necessidades especiais poderão frequentar o projeto. • A escola convidada a fazer parte do projeto analisará a proposta e fará adesão ou não até 14/11/12, mediante ofício, encaminhado à Gerência de Educação de Jovens e Adultos. • Será oferecida formação continuada, em horário de trabalho, promovida pelas instituições envolvidas tendo como foco o desenvolvimento do currículo integrado. • Cursos que estão, em 2013, sendo realizados: • Matutino: • Operador de Computador; • Recepcionista em Meios de Hospedagem; • Modelagem. • Vespertino: • Auxiliar de Cozinha; • Recepcionista em Eventos. Objetivos do CEJA O Centro de Educação de Jovens e Adultos – Universitário - é uma das instituições ofertantes de cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) em parceria com Instituto Federal de Goias (IFG), criado pelo Governo Federal por meio da Lei 12.513, de 26 de outubro de 2011. O Pronatec é normatizado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) em comum acordo com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), ambos órgãos ligados ao Ministério da Educação. De acordo com a legislação, o Pronatec tem cinco objetivos principais: a) expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação profissional técnica de nível médio presencial, além de cursos e programas de formação inicial e continuada (FIC) ou qualificação profissional; b) fomentar e apoiar a expansão da rede física de atendimento da educação profissional e tecnológica; c) contribuir para a melhoria da qualidade do ensino médio público, na modalidade EJA, por meio da articulação com a educação profissional; d) ampliar as oportunidades educacionais dos trabalhadores, por meio do incremento da formação e qualificação profissional; e) estimular a difusão de recursos pedagógicos para apoiar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica. Como instituição ofertante de cursos pelo Pronatec, o CEJA irá ofertar, a partir do primeiro semestre de 2013, 135 vagas no turno matutino e 90vagas no turno vespertino em 05 cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC). O projeto para financiamento desses cursos foi aprovado pelo FNDE no final de novembro de 2012. Quem podem inscrever nos cursos - Os alunos do 1º semestre da 3ª Etapa da EJA que fizeram matriculas para o ano de 21013; - Alunos do 2º e 3º semestre da 2ª Etapa da EJA que fizeram matriculas para o ano de 21013;

Projeto Político Pedagógico para 2013 (PPP)

1. APRESENTAÇÃO A construção do Projeto Político-Pedagógico significa repensar, refletir e incorporar novas idéias e formas democráticas à prática educativa numa perspectiva emancipatória e transformadora da educação, exigindo compromisso político-pedagógico dos profissionais da O CEJA dentro de uma Gestão Democrática. A coordenação pedagógica proporcionará espaços de debate e reflexão crítica, considerando a necessidade de estudos e aprofundamentos realizados com os profissionais da educação, tais como: semana de planejamento pedagógica, reuniões pedagógicas, trabalho coletivo, grupos de estudos, formação de professores por área de conhecimento, jornadas pedagógicas, horas/atividades e pesquisas. A sistematização de tais discussões em um texto constitui referência para a organização do trabalho pedagógico o CEJAr, porque expressa a intencionalidade político-pedagógico de um projeto de educação e de sociedade, articulado aos interesses e necessidades da população: educação emancipatória que assegure uma aprendizagem de qualidade para todos, considerando a ANDRAGOGIA como forma de Educação para Jovens e Adultos 2. IDENTIFICAÇÃO 2.1 . Nome: CENTRO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Endereço: Rua 233, s/n. Setor Universitário, em Goiânia, Goiás. Telefone: (62) 3218-1361 2.2 . Entidade Mantenedora: Secretaria de Estado da Educação do Estado de Goiás. 2.3 . Níveis de Ensino: 2ª Etapa - EJA - Ensino Fundamental. 3ª Etapa - EJA - Ensino Médio. 2.4. Modalidade de Educação: Educação específica para Jovens e Adultos. 3. CONTEXTUALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA O CEJA 3.1. Aspectos Geográficos e Sociais O Centro de Educação de Jovens e Adultos está localizado no Setor Universitário, Goiânia, setor de moradia de classe baixa e média. É um bairro relativamente grande que concentra as duas mais conceituadas Universidades de Goiânia, a UFG e a UCG. Além das Universidades, há também instituições o CEJAres públicas e privadas, que ministram aulas de Ensino Fundamental e Ensino Médio. É um bairro rico em o CEJAs, mas sem grande expressão no setor comercial, bancário e outros setores da economia. Bem servido na área da saúde, com destaque para o Hospital das Clínicas da UFG e o Hospital Araújo Jorge de combate ao Câncer. Nossa o CEJA está localizada em um local, cuja população pertence à classe dos privilegiados, razão pela qual a maioria dos alunos virem de bairros menos nobres e mesmo de cidades vizinhas como Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Trindade, Goianira, Nerópolis, Anápolis e outras isso se dá pelo fato de sermos a único Centro de Educação para Jovens e Adultos no Estado que temos essa modalidade de Ensino nos três turnos pois atendemos somente EJA. Sabemos que alguns estudantes que residem neste bairro são universitários e os do ensino básico por serem de classe social mais elevada, estudam em o CEJAs privadas de renome. Outra clientela que temos é de estudantes que trabalham próximo a esta o CEJA, principalmente os do turno noturno. Observação: Apesar de ser bem localizada, a maioria dos alunos são de periferia ou de municípios vizinhos que saem da o CEJA para o trabalho, que fica mais ou menos próximo, ou vice-versa. 3.2. Dos Recursos Físicos e Materiais O Centro de Educação de Jovens e Adultos encontra-se instalado em uma área de 1.194,80 m² sendo 1.631,91 m² de área construída. Foi inaugurado em 1.982 e sua estrutura física é constituída de dois pavimentos. Na parte superior do prédio encontram-se: oito amplas salas de aula, bem arejadas e com ventiladores, dois banheiros, sala dos professores e corredores. Na parte inferior, um hall, um auditório para duzentas pessoas, cozinha, cantina da o CEJA, dois banheiros e as seguintes salas: coordenação, secretaria, diretoria, biblioteca, laboratório de informática, almoxarifado e uma sala de aula. Na frente da o CEJA há um jardim e um espaço para hasteamento das bandeiras e outros eventos. É uma o CEJA bem conservada, limpa e bem cuidada. As carteiras têm em bom estado de conservação com janelas amplas e cortinadas. Temos também copiadora (xerox), máquinas elétricas e computadores; um aparelho completo de som no auditório e um sistema de comunicação que liga a sala de coordenação com as salas de aula. Temos multimídia, com telão instalado no auditório, além de um Laboratório de Informática Educacional (LIE) e espaço em sala ao AEE (Atendimento Educacional Especializado). Além dos materiais permanentes citados, o CEJA conta com contribuições comunitárias, com recursos conseguidos em festas e bingos, com verbas do PDE e com algumas parcerias. 3.3. Recursos Didáticos O CEJA é bem servido de materiais didáticos. A nossa biblioteca oferece livros didáticos, paradidáticos, literários em prosa e verso, revistas, jornais diários e outros para informar e pesquisar. Há um laboratório de informática equipado com 20 (vinte) computadores e professores competentes para ministrar aulas de informática para alunos do CEJA e membros da comunidade. Há também uma rede de internet à disposição de alunos e professores que facilita o estudo e a pesquisa. Temos ainda: uma televisão de 29 polegadas e outra de 42 polegadas para aulas via vídeo, um retroprojetor, um microscópio, um globo, atlas e mapas geográficos e de ciências, spin light, esqueleto humano para aulas de ciências, dicionários, um multimídia. 3.4. Recursos Humanos 3.4.1. Grupo Gestor  Diretor: Cleydson Ferreira Sobrinho – PIII  Vice- Diretora: Sabrina Souza de Andrade - PIII  Secretária: Carlene Silvestre de Oliveira – PIV 3.4.2. Coordenadoras Pedagógicas • Lesley Magalhães Pereira - Licenciatura em Pedagogia • Neli Gonçalves Pires - Licenciatura em Pedagogia • Odisséia Terto Marques Gonçalves – Licenciatura em Pedagogia • Terezinha Francisca Neta Evangelista - Licenciatura em Língua Portuguesa 3.4.3. Coordenadora da Merenda • Maria Terezinha Silva Vinhal – PIII – Licenciada em Língua Portuguesa 3.4.4. Merendeiras • Adelaide Rodrigues Costa - CT • Luciene Moreira Araujo Vilela – CT • Terezinha Messias de Souza – E 3.4.5. Vigilantes • Agnel Ribeiro Dias - E • João Antônio Mendes - E 3.4.6. Executores de Serviços Administrativos • Juraci da Silva Almeida _ Licenciatura em Pedagogia • Maria das Dores Vieira – Ensino Médio Completo/Magistério • Mário Fernandes de Carvalho – Ensino Médio Completo • Kleber Rezende Silva - Licenciatura em Química 3.4.7. Executores de Serviços Auxiliares • Celi Cristina Ferreira da Silva Mendes – Ensino Fundamental Incompleto • Divina Antônio Custódio – Ensino Médio Completo • Júlio Vieira da Souza - Ensino Médio Completo • Oriene Dias da Silva - Ensino Médio Completo 3.4.8. Auxiliar de Biblioteca • Facione Alves dos Santos – Licenciatura em Pedagogia • Márcia Libania Simão – Licenciatura em Letras • Maria Aparecida Máximo de Almeida - 3.4.9. Professora de Atendimento Educacional Especializado • Márcia Maria de Oliveira Morais _ Licenciatura em Língua Portuguesa 3.4.11. Professoras de Apoio • Ines Maria Milhome Viana Kauer_ Licenciatura em Geografia • Leonice Aleixo Lemes – Licenciada em Pedagogia e Pós em Educação Inclusiva • Maria Eliane Carvalho Magalhães _ Licenciatura em Língua Portuguesa e Pós em Educação Inclusiva. • Rosangela Magalhães da Silva - Licenciada em Pedagogia 3.4.12. Corpo Docente  Professores de Língua Portuguesa: • Maria Eliane C. Magalhães - PIII • Maria Helena de Mendonça PIV • Neli Gonçalves Pires – P – IV • Sophia Amélia Bomtempo e Sousa - PIV  Professores de Língua Inglesa: • Márcia Libanea Simão - PIV • Maria das Graças Simão Dias Leite – PV • Rosana Nercial Borges - PIV  Professores de Matemática: • Aparecida Tosta França – PIII • Neuma Catulio Carvalho - PIV • Pedro Pereira da Silva - PIII  Professores de Geografia: • Esther Milhomem de O. Cunha – P.IV • Miguel Soares Cirqueira – Mestre – P.V  Professores de História: • Flávia Venero da Costa Lima – P.IV • Lídia Almeida dos Santos - PIV • Paulo Roberto Barbosa Costa – P.III  Professores de Ciências: • Luciane Soares Paz – P.III  Professores de Biologia: • Luciane Soares Paz – P.IV • Caetano Gomes Viana - PIV  Professores de Física: • Marcelo Lopes da Costa – P.III • Pedro Pereira da Silva – P.III • Márcia Rezende Pereira - PIV  Professores de Química: • Aparecida Tosta França – PIII • Ýdila Oliveira de Paula – P.III  Professores de Arte • Ilêse Álvares de O. Bittencourt – P.III  Professores de Educação Física: • Mirian Rodrigues Peixoto Moura - PIII  Professores de Filosofia: • Marcondes Rocha Carvalho – P.III • Paulo Roberto Barbosa Costa – P.III  Professores de Sociologia: • Maria Sther Aguiar - P.IV  Professores de Ensino Religioso: • Maria Esther Aguiar – P.IV  Professores de Língua Espanhola: • Marizete Ovidio de Oliveira – PIV  Professores de Violão: • Moises Feitosa da Conceição - CT 4. BREVE HISTÓRIA DO CENTRO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Aos 15-03-1974, através da Resolução do CEE nº 1.170 foi implantado e autorizado funcionar o CENTRO DE ESTUDOS SUPLETIVOS (CES). O antigo Supletivo, na época de sua fundação funcionou em um local alugado na Avenida República do Líbano, próximo à Praça Santos Dumont, Setor Aeroporto. Nessa época não havia direção própria e quem se responsabilizava era o Superintendente de Ensino à Distância. A Resolução n. 411 de 22/12/1977 autoriza, em caráter experimental, o Centro de Estudos Supletivos de então a manter cursos de Suplência da seguinte maneira: Art. 1º... 1 – Cursos de Suplência, indiretos, em nível de 1º e 2º graus, com avaliação fora do processo, desenvolvidos através de instrumentos de instrução personalizada. 2 – Cursos de Suplência, semi-diretos, em nível de 1º e 2º graus, com avaliação no processo desenvolvidos mediante a utilização de instrumentos de instrução personalizada. Em 1982, o Centro de Estudos Supletivo, no governo do Senhor Ary Ribeiro Valadão, ganhou sede própria. Nesta época foi construído um prédio de dois andares, na Rua 233, esquina com 11ª AV. s/n. no Setor Universitário. A partir de então o CEJA que trabalhava apenas com o regime semi-indireto (aulas não presenciais) começou a funcionar regularmente, com aulas presenciais nos três turnos: matutino, vespertino e noturno. A Resolução n. 81 de 17/5/1984, resolve: Art. 13. Os cursos supletivos de Educação Geral alcançarão a seguinte clientela: a) Em nível de 1º grau – os maiores de 14 anos; b) Em nível de 2º grau – os maiores de 18 anos. A Resolução n. 75 de 14/9/1990, entre outras coisas resolve: Art. 1º. Mediante exame de classificação, poderá matricular-se na série conveniente, sem histórico o CEJAr, o aluno que haja alcançado por via não sistemática o preparo suficiente para continuação do Ensino Fundamental. A Resolução n. 21 de 17/5/1991 fixa normas complementares e dá outras providências: Art. 7º... § 1º. Fica suspensa temporariamente a autorização e o funcionamento de cursos de 1º e 2º graus na função suplência com alto teor de supletividade. § 2º. Os Centros de Estudos Supletivos mantidos pelo Estado da Educação terão o prazo de um ano para oportunizar aos alunos matriculados na presente data e que tenham sido aprovados em pelo menos uma disciplina, condições para conclusão de curso. A Resolução n. 295 de 8/5/1993 autoriza conclusão de cursos e dá outras providências: Art. 1º e 2º... Ficaram autorizados a concluir os cursos do Ensino Fundamental e Médio, na Modalidade Supletiva Semi-indireto, somente os alunos listados pela o CEJA (anteriormente matriculados) no período de 1988 a 1993, como também os concluintes anteriores ao ano de 1988. Art. 3º...Vedar o CES de Goiânia (e outras cidades) a ministrar o Ensino Fundamental e Médio na Modalidade Supletiva – Alto Teor. Por força da Resolução n. 568 de 22/7/1999 os CES sofreram mudanças. Senão vejamos: Art. 8º - item III...O Ensino Médio passa a ser desenvolvido em 4 (quatro) períodos letivos, equivalendo a 02 (dois) anos. Antes desta Resolução o Ensino Médio era concluído em três períodos que correspondiam a um ano e meio de estudos. Por esta Resolução o Ensino Médio passaria a ser concluído em um ano e meio de estudos. Art. 34... Os atuais Centros de Estudos Supletivos mantidos pelo poder Público Estadual passam a ter denominação de Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEJA). A partir de 1988, o Centro de Educação de Jovens e Adultos, passou a ter direção própria. A relação dos diretores que atuaram no CEJA desde então vem a seguir:  1988 a 1990 – Professora Vercilena Souza Ribeiro;  1990 a 1995 – Professora Geruza Bandeira da Silva;  1995 a 1998 – Professora Corina Gonçalves da Silva;  1998 a 5/2005 – Professora Anêide Borges.  2005 a 2007 – Professora Maria Eliane Carvalho Magalhães  2007 a 2009 – Professor Fernando Soares Coutinho  2009 a 2014 – Professor Cleydson Ferreira Sobrinho A partir de 1999, o CEJA, sofreu mudanças importantes, tanto na melhoria da estrutura física do prédio, mais ainda, no que diz respeito às questões administrativas e pedagógicas. Naquele ano mudou o governo do Estado e consequentemente, a direção do CEJA também. Nesta época, assumiu as funções de Diretora a professora Anêide Borges. Visando a melhoria da qualidade do ensino-aprendizagem e de olho nas exigências do mercado de trabalho o CEJA investiu no preparo do cidadão, que busca sua estabilidade profissional. Daí a necessidade de um maior preparo intelectual. Com esta visão, o CEJA investiu em inúmeros projetos, sempre pensando em oferecer aos nossos alunos uma formação básica de qualidade. Além de uma reforma geral na estrutura física do prédio, feita em 2002 e alguns reparos em 2005, o setor pedagógico tem sido a maior preocupação dos gestores. No aspecto do desenvolvimento de outras competências a direção montou um laboratório de informática com aulas de Windows, Word e digitação à disposição dos alunos de todos os turnos, com professores competentes que ministram aulas de computação. Mais tarde foi implantado o sistema de Internet, para facilitar o estudo e a pesquisa. Após 2005 foi implantado o laboratório (LIE), subordinado ao NTE e os cursos foram extintos. O LIE passou a ser usado pelos professores que desenvolvem projetos junto com o dinamizador (atualmente Extinto). Para conseguir a satisfação do aluno, a sua permanência e o orgulho pelo espaço em que estuda, o CEJA investe também em seu bem estar. Por isso a higiene do CEJA e o conforto do aluno é prioridade. Há ventiladores potentes em todas as salas de aula, carteira do tipo universitária bem cuidadas e suficientes para todos. A saúde dos alunos é outra preocupação. Foi instalado um sistema de água filtrada e gelada, uma TV de 29 polegadas e 42 LCD foi comprada, para que as aulas de vídeo tenham uma melhor visão, que dê prazer e favoreça uma maior compreensão do que está sendo transmitido. Um aparelho completo de som, e alguns microfones facilitam a comunicação, bem como apresentações de alunos no palco. O auditório Professora Ana Celina foi totalmente reformado. Além de servir para as diversas expressões culturais e artísticas é muito usado também, como sala de aula especialmente as aulas de vídeo. Os eventos artísticos apresentados no auditório entre outras coisas estimulam o aluno a usar outras formas de linguagem, tão, ou mais ricas do que a própria fala. No palco o aluno usa e abusa da expressão facial, de tons de fala, de gestos corporais, da dança, do canto, de todos os movimentos e do próprio silêncio. É a grande oportunidade de o aluno nos encantar, do artista se revelar e de fato se revelam grandes atores, cantores, dançarinos e declamadores. O auditório é também usado para aulas de teclado e de coral. Na gestão da professora Anêide Borges, aos sábados, o auditório se transformava em sala de aula visando preparar jovens e adultos do CEJA e da comunidade, para enfrentar vestibulares. Cursinho de final de semana, que aprovou, durante sua duração, dezenas de candidatos nas diversas faculdades do Estado e até de outros. Desde 2005 não contamos mais com estas aulas. Aulas de reforço ministradas por alunos estagiários da UCG, foi um meio que o CEJA encontrou para recuperar os alunos em dificuldades em matemática,química e física. Esta é uma parceria que tem dado certo. Oferece experiência a estudantes universitários e em contra partida os alunos em dificuldades tem novas chances de aprender. A história do CEJA, não termina aqui. Esta é a sua síntese. Nela está contido o resumo da sua fundação e reflete o trabalho das equipes gestoras que assumiram, dirigiram e trabalharam em prol da melhoria e da qualidade de uma o CEJA que funciona em regime de suplência. Em 2001, a diretora antes nomeada Anêide Borges, concorreu e foi eleita em eleições diretas com mais de 96% dos votos e reeleita em 2003 com mais de 98%¨. Isto é prova de compromisso e de trabalho competente, por parte da diretora, que soube se cercar de pessoas igualmente competentes para formar o Grupo gestor. Este é composto por sua vice Marli Catúlio, por sua Secretária Celma Vieira da Silva, pelos Coordenadores Maria Eliane, Terezinha N. Evangelista, Lesley Magalhães, Marilúcia Duran de Paula e Aurélio Macedo, que comungam a mesma responsabilidade, o mesmo compromisso, a mesma filosofia de trabalho. O Grupo Gestor em questão, sob seu comando sempre promovou meios para buscar um trabalho de qualidade. O foco sempre foi o ensino aprendizagem. Por isso, no início de todos os semestres fazemos uma semana de planejamento objetivando o foco. Antes os gestores se reúnem faz uma retrospectiva do semestre analisava e detectava o que precisava melhorar, e então um profissional da área era convidado para ministrar cursos ou fazer palestras aos professores, visando a conquista da tão sonhada qualidade. Vários palestrantes foram contratados para ministrar as seguintes palestras: Como Melhor Avaliar nossos alunos e consequentemente nossos trabalhos; Relacionamento Humano; Inteligências Múltiplas; (Inteligência Emocional) Empreendedorismo; Andragogia; Interdisciplinaridade; Avaliação da Instituição. Pessoas competentes e famosas como a consultora Izabel Ceres Araújo, o Professor e Psicólogo Marcelo de Albuquerque, o Mestre em educação Antônio Evaldo de Oliveira e muitos outros nos honraram com suas falas que contribuíram para a melhoria do campo de atuação dos trabalhadores que lidam com educação em nossa o CEJA, uma das mais complexas e, com certeza mais importante atividade do ser humano. É desta forma, que os funcionários da educação do Centro de Educação de Jovens e Adultos, liderado por um grupo gestor da maior competência, tenta executar da melhor forma possível, um trabalho que é objetivado na qualidade. Isto significa dar prioridades às especificidades do ensino de jovens e adultos, que retornam ao CEJA buscando o saber e este deve estar afinado com a nova era chamada de pós-moderna e suas exigências. Em 2009, na gestão do Professor Fernando Soares Coutinho, em parceria com o CEPSS, foi implantada a primeira turma (turma piloto) do PROEJA, com 42 alunos no turno matutino, visando prepará-los para o mundo do trabalho, oferecendo o curso de “Assistente Administrativo”. Em Maio de 2009 aconteceu a eleição do grupo gestor atual. Em uma eleição democrática, alunos e funcionários elegeram com cerca de 90% dos votos a chapa única com Cleydson Ferreira Sobrinho para Diretor, Sabrina Souza de Andrade para vice-diretora e Carlene Silvestre de Oliveira para Secretária Geral e em 2011 houve novas eleições e o Prof. Cleydson Ferreira Sobrinho foi reeleito mantendo a mesma chapa com 98% dos fotos válidos. Em janeiro de 2011 a SEDUC resolve nomear o CEJA como instituição certificadora dos alunos que atingiram a média nacional de notas do ENEM (redação nota mínima de 500 pontos e as outras áreas de conhecimentos valor mínimo de 400 pontos) e também como Unidade Certificadora do Pro-Jovem Urbano de todo o Estado de Goiás. Desde que este Grupo Gestor assumiu a direção do CEJA em agosto de 2009, vem colaborando com a consolidação dos vários projetos em execução e implementação de novos; tais como, CEJA Solidário e o Concurso interno de redação. PRONATEC A Secretaria de Estado da Educação, por meio da GEEJA, e em parceria com Instituto Federal de Goiás implanta alguns cursos do PRONATEC no Centro de Educação de Jovens e Adultos – Universitário – Goiânia, para os alunos que ingressaram no 1º semestre da 3ª Etapa e 2º e 3º semestre da 2ª Etapa da EJA nos cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Pronatec – O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) tem como objetivo expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos técnicos e profissionalizante de nível médio, e de cursos de formação inicial e continuada para trabalhadores. Outro objetivo do programa é melhorar a qualidade dos ensinos fundamental e média. Estão sendo oferecidas 120 vagas no turno matutino nos cursos de: Operador de computador; modelista e recepcionista em meios de hospedagem para turno vespertino 80 vagas nos cursos de auxiliar de cozinha e recepcionista em eventos para os cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC). Os cursos são destinados aos alunos egressos do ensino fundamental e médio da rede pública, inclusive para os alunos que estão matriculados no CEJA. Os cursos de qualificação do Pronatec têm início previsto para o mês de março de 2013. Os cursos do Pronatec são uma grande oportunidade para os alunos, pois eles já saem da escola prontos para ingressarem no mercado de trabalho, além disso, terão uma ajuda de custo, esse é o diferencial que beneficia os nossos alunos da rede pública estadual. Os cursos são ofertados em parceria com o Instituto Federal de Educação, (IFG). Os alunos interessados em participar do Processo de Seleção Simplificado para os cursos técnicos do Pronatec 2013 deverão procurar a escola para realizarem a inscrição, levando o histórico escolar. O processo de seleção acontecerá mediante etapa única, classificatória e sorteio. Os cursos serão realizados ao longo do ano de 2013. 5. FINALIDADES Conforme o Regimento do CEJA, o Centro de Educação de Jovens e Adultos tem por finalidade propiciar o desenvolvimento integral do aluno. Isso significa prepará-lo, para o acesso de competências básicas, que facilite sua inserção no mundo do trabalho e ou em estudos superiores e ao mesmo tempo capacitá-lo para interagir socialmente de forma sadia e responsável, dotá-lo de criatividade e de senso crítico para exercer a cidadania de forma plena e digna. Isso inclui ter consciência de que ao ser transformado possa também transformar a sociedade em que vive. 6. OBJETIVOS • Desenvolver uma forma de transmitir conhecimentos de maneira descontraída, divertida, interessante e que tenha a função de cumprir com o objetivo primeiro da o CEJA, que é o ensino e a aprendizagem. • Levar o aluno a entender que aprender, adquirir conhecimento, é um processo que acontece dentro e fora da sala de aula. • Trabalhar todos os conteúdos de forma interdisciplinar. • Contribuir para desenvolver novos hábitos e atitudes em nossos alunos, em relação à interação sadia no campo de lazer e do conhecimento. • Conscientizar ao aluno, que cinema e outros eventos culturais, só trazem benefícios, desde que se opte pela escolha certa, uma vez que há os que educam e os que fazem o contrário. • O objetivo primeiro da o CEJA é o de resgatar e suprir a o CEJAridade do jovem e do adulto no Ensino Fundamental e Médio que foi interrompida durante anos, visando reparar e propiciar a esta classe de educando uma educação mais acelerada e voltada para as necessidades imediatas. • Preparar e adequar o jovem e o adulto para as exigências de um mercado de trabalho, que prima por ser competitivo dominado pela tecnologia e pelas constantes inovações da era globalizada que vivemos. • Levar os mesmos alunos ao entendimento de que o exercício pleno da cidadania de forma consciente e justa é possível através do desenvolvimento intelectual, ético, moral e fraternal de todo ser humano. • Preparar o aluno para poder utilizar os diferentes códigos de linguagem para bem se comunicar ou interpretar a realidade que o cerca. • Preparar o aluno para saber posicionar-se de forma consciente, crítica e responsável frente aos problemas sociais.  OBJETIVOS NA VISÃO ESTRATÉGICA Valores • Desenvolver as potencialidades dos alunos, no sentido de aprimorar os aspectos da intelectualidade, da criatividade, da autonomia e da humanidade do educando, procurando inovar sempre e buscando estar em sintonia com a nova ordem social e com o mundo globalizado de então. Visão de futuro • Transmitir um ensino de qualidade aos nossos jovens e adultos, ao mesmo tempo prepará-los para serem cidadãos verdadeiramente inclusos na sociedade, respeitando os valores socioculturais do aluno e da comunidade o CEJAr em relação a sua prática social. Missão • Nossa missão é oferecer um ensino da mais alta qualidade, formando aluno/cidadão com competência para o mundo do trabalho e com visão político-sociais, proporcionando a todos os nossos alunos um ambiente de respeito pelo próprio e eficiência nos serviços prestados. Objetivos estratégicos • Melhorar o processo de ensino-aprendizagem; • Fortalecer a gestão participativa de processos. • Adequar a Educação de Jovens e Adultos a nova proposta do atual Secretario da Educação de Goiás pelo Pacto da Educação. 7. PERFIL DOS ALUNOS DO CENTRO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Perfil dos Alunos da EJA Quem não teve oportunidade de estudar na idade apropriada, por motivos variados, (desde o abandono da o CEJA, por causa do trabalho, antes de terminar a Educação Básica ou porque não tinha o CEJA na região onde morava) pode procurar as instituições de ensino para completar seus estudos em EJA – Educação de Jovens e Adultos. Desde os que não sabem ler e escrever que querem ser alfabetizados e os que já possuem essas habilidades mas desejam adquirir o diploma e outros saberes para se sentirem mais cidadãos e participativos. Portanto o conceito é voltado para as características e especificidades dos sujeitos aos quais ela se destina. “São homens e mulheres, trabalhadores/as empregados/as e desempregados/as ou em busca do primeiro emprego; filhos, pais e mães; moradores urbanos de periferias, favelas e vilas. São sujeitos sociais e culturais, marginalizados nas esferas socioeconômicas e educacionais, privados do acesso à cultura letrada e aos bens culturais e sociais, comprometendo uma participação mais ativa no mundo do trabalho, da política e da cultura. Vivem no mundo urbano, industrializado, burocratizado e o CEJArizado, em geral trabalhando em ocupações não qualificadas. Trazem a marca da exclusão social, mas são sujeitos do tempo presente e do tempo futuro, formados pelas memórias que os constituem enquanto seres temporais. São, ainda, excluídos do sistema de ensino, e apresentam em geral um tempo maior do CEJAridade devido a repetências acumuladas e interrupções na vida o CEJAr. Muitos nunca foram ao CEJA ou dela tiveram que se afastar, quando crianças, em função da entrada precoce no mercado de trabalho, ou mesmo por falta do CEJAs. Jovens e adultos que quando retornam ao CEJA o fazem guiados pelo desejo de melhorar de vida ou por exigências ligadas ao mundo do trabalho. São sujeitos de direitos, trabalhadores que participam concretamente da garantia de sobrevivência do grupo familiar ao qual pertencem.” (Parecer/Conselho Municipal da Educação) Marta Kohl de Oliveira salienta que o tema "educação de pessoas jovens e adultas" não nos remete apenas a uma questão de especificidade etária, mas, primordialmente, a uma questão de especificidade cultural. Isto é, apesar do corte por idade (jovens e adultos são, basicamente, "não crianças"), esse território da educação não diz respeito a reflexões e ações educativas dirigidas a qualquer jovem ou adulto, mas delimita um determinado grupo de pessoas relativamente homogêneo no interior da diversidade de grupos culturais da sociedade contemporânea. O adulto, para a educação de jovens e adultos, não é o estudante universitário, o profissional qualificado que freqüenta cursos de formação continuada ou de especialização, ou a pessoa adulta interessada em aperfeiçoar seus conhecimentos em áreas como artes, línguas estrangeiras ou música, por exemplo. Ele é geralmente o migrante que chega às grandes metrópoles proveniente de áreas rurais empobrecidas, filho de trabalhadores rurais não qualificados e com baixo nível de instrução o CEJAr (muito freqüentemente analfabetos), ele próprio com uma passagem curta e não sistemática pela o CEJA e trabalhando em ocupações urbanas não qualificadas, após experiência no trabalho rural na infância e na adolescência, que busca a o CEJA tardiamente para alfabetizar-se. Como o adulto anteriormente descrito, o adolescente é também um excluído da o CEJA, porém geralmente incorporado aos cursos supletivos em fases mais adiantadas da o CEJAridade, com maiores chances, portanto, de concluir o ensino fundamental ou mesmo o ensino médio. É bem mais ligado ao mundo urbano, envolvido em atividades de trabalho e lazer mais relacionadas com a sociedade letrada, o CEJArizada e urbana. Refletir sobre como esses jovens e adultos pensam e aprendem envolve, portanto, transitar pelo menos por três campos que contribuem para a definição de seu lugar social: a condição de "não-crianças", a condição de excluídos da o CEJA e a condição de membros de determinados grupos culturais. Os alunos do Centro de Educação de Jovens e Adultos são maiores de 16 anos. A maioria tem idade superior a 21 anos. A situação econômica dos nossos alunos é bem variada, porém a maioria é de baixa renda. Mais de 90% deles estão imerso no mercado de trabalho. A necessidade de o aluno trabalhador retornar à sala de aula é uma exigência da sua própria atividade trabalhista e o motivo é indiscutível. Os tempos atuais exigem uma mão-de-obra melhor preparada, para dar conta dos novos e cambiantes modelos de atuação nas diversas áreas da atividade econômica. O CEJA atende outro contingente de alunos. Um grande número é formado por chefes de família e donas de casa e mães. Este retrato remete ao CEJA certos cuidados: acolher, motivar e manter estas pessoas na o CEJA, estudando, apesar de todos os problemas enfrentados. O CEJA também é responsável, no Estado de Goiás, pela declaração de que o aluno é alfabetizado e tem que ingressar no mundo do trabalho, são aplicados provas de Língua Portuguesa e Matemática referente aos conteúdos básicos de da 1ª fase do ensino fundamental (1º ao 5ª ano), assim com notas superior a 5,0 pontos os candidatos terá como declarar sua o CEJAridade, visto que muitos não sabem onde estudou. A inclusão também faz parte do nosso CEJA. O CEJA e os professores, contam com apoio de uma equipe multiprofissional, (psicóloga, fonoaudióloga, assistente social, Professores do AEE e Apoio) que orienta uma educação correta para aqueles que apresentam dificuldades de aprendizagem. 8. EMBASAMENTO TEÓRICO O Projeto Político Pedagógico não deve ser visto apenas como uma exigência dos órgãos educacionais, nem mesmo como um remédio para a “cura” de todos os males da educação. Conforme Ilma Passos de Alencastro Veiga o PPP “... é a própria essência do trabalho que ao CEJA desenvolve no âmbito do seu contexto histórico...” Isso nos leva a pensar que todo trabalho pedagógico desenvolvido no CEJA deve vir orientado pelo seu projeto. E se é trabalho pedagógico deve estar inteiramente voltado para as necessidades da comunidade o CEJAr. E em se tratando de alunos, deve sintetizar as idéias e o compromisso de toda a equipe pedagógica, que são os docentes, os coordenadores e gestores. Deve ser pensado e elaborado por essa equipe, deve conter as sugestões e ou diretrizes das ações pedagógicas e possíveis soluções dos problemas encontrados. É um projeto do CEJA e para o CEJA: É pedagógico porque deve subsidiar o ensino/aprendizagem. Daí a necessidade de refletir as ações educativas a serem desenvolvidas no CEJA, cuja meta deve ser a de encontrar meios e modos que viabilize a melhoria da qualidade do ensino; É político, porque deve estar vinculado aos interesses sociais do aluno, que vive e convive no meio social. Assim sendo deve contribuir para a formação do cidadão consciente e crítico que ao ser transformado possa também transformar seu meio ambiente. Sendo um projeto educativo a dimensão pedagógica e política são indissociáveis, pois ambas buscam alternativas possíveis, para bem atuar no campo da intencionalidade da qual se reveste o CEJA. Segundo Ilma P. de A. Veiga – p. 16 a 19: Há alguns princípios que devem nortear o P.P.P. a) Igualdade Consiste não apenas em assegurar o acesso do aluno no CEJA, mas principalmente, cuidar para que ele permaneça estudando. b) Qualidade Significa perseguir sempre a qualidade do ensino nas dimensões: técnica e política e humana. É dar competência ao sujeito para ser e para fazer a história. É ter a preocupação primeira, de evitar a evasão e a repetência. c) Gestão Democrática Visa principalmente romper com o autoritarismo e o individualismo no gerenciamento da unidade o CEJAr. É o caminho para administrar com autonomia os destinos da o CEJA, deixando de ser mera cumpridora de decisões superiores que vem de cima para baixo. É a possibilidade de ter a participação ativa de todos os segmentos da unidade, para todos juntos, procurar os recursos que viabilizarão colocar em prática os objetivos e os projetos o CEJAres. d) Liberdade É um principio constitucional. Refere-se ao livre arbítrio para a participação coletiva. Mas é um principio onde é sumamente importante resgatar o conceito de liberdade, que inclui reconhecer direitos e deveres com todos que compõe a comunidade educativa, não esquecendo que “ Somos livres como os outros, não apesar dos outros.” (Rios 1982, p.77). e) Valorização do Magistério Valorizar o professor é iluminá-lo e incentivá-lo a exercitar o ofício do magistério com prazer e entusiasmo, sem preguiça de explicar os porquês, os para quê, e os como, palavras essenciais para bem transmitir o saber, que em sua plenitude significa trocar e ampliar experiências, sem descartar a possibilidade de o professor ser aprendiz juntamente com seu aluno. Isso sim é investir na qualidade com uma das profissões mais nobre do ser humano, que é o exercício de ensinar, de transmitir o saber, de formar o cidadão, atividades específicas do professor. Além dos princípios de Ilma P. de A. Veiga citados, nosso projeto deve fundamentalmente atender à sua especificidade. O CEJA é uma escola de jovens e adultos já imersos no mercado de trabalho. Portanto, tratam-se de uma educação que deve estar voltada para educandos que já tem visão de mundo formada, experiências comprovada, necessidade de aprender e urgência em recuperar o que foi deixado para traz. Tudo isso torna a nosso CEJA diferente. Diferente na questão do tempo, diferente em relação a sua clientela. Além de lidarmos com jovens e adultos, lidamos especialmente com alunos consciente do que foi buscar no CEJA. Daí que não esperam ser tratados como uma “tabula rasa”, muito menos como uma criança grande e ingênua. Trata-se de uma classe de trabalhadores produtivos, que ao retornar ao CEJA esperam encontrar subsídios para deixarem de ser mera mercadoria de troca, mas alguém que sonha ser valorizado enquanto cidadão gerador de desenvolvimento e riquezas para a sua cidade, seu estado, seu país. A ANDRAGOGIA é uma nova ciência, criada para atender a especificidade da educação adulta, que preconiza uma transmissão de saberes calcada na experiência, no respeito e na sabedoria do adulto. Daí que ela renega o que Paulo Freire chamou de “Educação Bancária”, em que o professor deposita conhecimentos na cabeça de seus alunos. O professor que optar por trabalhar na educação adulta, diz Paulo Freire “tem que ser humilde, descer do pedestal da sua cátedra e se estabelecer no mesmo plano de aprendizagem, para, numa mútua relação de compartilhamentos, se desenvolverem com o aprendiz”. Para possibilitar a prática desse modelo de educação a andragogia, traçou alguns princípios para nortear o que ela defende. São eles: • Necessidade de Conhecer Aprendizes adultos sabem da necessidade de ter conhecimentos e como colocar esses conhecimentos na prática do seu dia a dia, visando seu próprio bem. • Auto-conceito de aprendiz O adulto conhece suas limitações, tem necessidade de aprender e é capaz de suprir essa carência de forma independente, pois tem plena capacidade de se auto-desenvolver. • O Papel da experiência A experiência é a mola mestra na educação adulta. Ignora-la seria vendar a aprendizagem do adulto. O professor e os recursos didáticos juntos não garantem assimilação do que está sendo ensinado. A experiência sim deve se o referencial da plena apreensão do conhecimento. Conforme Lideman “O centro da metodologia da educação de adulto é a análise da experiência.” Daí que a experiência, numa educação de adulto, deve ter o mesmo peso que o conhecimento do professor. • Prontidão Para Aprender O adulto está pronto para aprender aquilo que decidiu aprender. Em contrapartida, o adulto se nega aprender o que outros lhes impõem, como sendo sua necessidade de aprendizagem. • Orientação para Aprendizagem A aprendizagem para o adulto deve ter significado e aplicabilidade e não pura retenção de conteúdos. • Motivação A motivação do adulto está na sua própria vontade de crescimento. E isto é chamado por alguns autores de “motivação interna” e não de estímulos externos. Os estímulos esternos são entendidos como promoções, elogios, opiniões de superiores, pressão de comandos, entre outros. Esses princípios que direcionam a educação a educação adulta devem ser compreendidos como “um processo de ativa indagação e não de passiva recepção de conteúdos transmitidos. Outros valores devem ser prioridade nesse tipo de educação: • Objetivo Prioritário Priorizar o espírito investigativo e abdicar da simples memorização de conteúdos é um valor inestimável da educação adulta. • Conhecimento prévio O estudo sistemático que é transmitido no CEJA deve considerar os conhecimentos prévios dos alunos, suas experiências, que com certeza vem garantir a compreensão significativa e mais abrangente sobre o que está sendo ensinado. • Problematização Consiste em desafiar a capacidade de resolver problemas. Isso inclui o uso do raciocínio não apenas para solucionar, mas também para desenvolver a capacidade e a criatividade para a formulação de conceitos. Para reforçar o que a andragogia entende e defende na educação do jovem e adulto, no sentido de potencializar sua aprendizagem, não é necessário que o CEJA “seja o empório do saber”, mas local de exercitar o pensamento e buscar o crescimento intelectual, moral e humano de seus alunos, é mister recorrer as Diretrizes Curriculares Nacionais, que traçou três importantes funções, nessa modalidade educativa que são: reparadora, equalizadora e qualificadora. • Função Reparadora Reparar, aqui não significa suprimir, mas acrescentar. Diz respeito a um modelo pedagógico especialista em criar situações didáticas apropriadas para facilitar a aprendizagem do aluno adulto. • Função Equalizadora Diz respeito a igualdade de oportunidades oferecidas aos alunos em todas as esferas da vida social. Neste sentido, cabe ao CEJA abrir caminhos diversos, para que o aluno possa desenvolver múltiplas habilidades, como, trocar experiências, ter competência para exercer novas formas de cultura, estar consciente da importância de correr atrás de seus sonhos e da realização plena de seus objetivos. • Função Qualificadora Deve ser esta, outra grande preocupação da Educação do jovem e do adulto. A função qualificadora refere-se a educação permanente, dada as imperfeições humanas. Em outras palavras, o ser humano é um ser inacabado. Está sempre transformado e fazendo a transformação e em todos os lugares, tanto da maneira formal ( no CEJA) como na não formal ( fora do CEJA) . • Fechamento da Pesquisa Esperamos que esta pesquisa teórica nos remetesse para algumas reflexões: A de que nós os educadores somos os grandes formadores do ser, no sentido amplo que a palavra exprime. Do nosso entendimento de educação, da nossa atuação enquanto professores nascerão o novo cidadão, o homem consciente e crítico, o formador de opiniões, aquele que sobreviverá apesar dos reveses da vida, o realizador de sonhos, o vencedor de obstáculos, o lutador para buscar viver de bem com a vida. Não é nossa intenção, proferir nem uma palavra para designar o mestre antônimo dessa visão. E sim o de aclamar o mestre sinônimo dessa descrição ou pelo menos que se aproxima dela. 9. LEVANTAMENTO DOS PROBLEMAS E POSSÍVEIS SOLUÇÕES. Levando em consideração a especificidade do CEJA, foi feito alguns encontros com os professores para diagnosticar os problemas e as dificuldades com relação a aprendizagem do aluno. Na oportunidade foi também solicitado aos professores, que fizessem criticas em relação aos trabalhos orientados pela Coordenação. Com relação às criticas, os professores pediram a retomada dos projetos que em anos anteriores foram trabalhados com sucesso. Retornar aos projetos é de suma importância, argumentaram os professores, propicia aulas mais interessantes e dinâmicas, favorece a pesquisa, fortalece a interatividade, permite a ação do aluno, desenvolve a capacidade de trabalhar em grupo, além de sair da mesmice das aulas expositivas que não encanta, ao contrário cansa. Para detectar, analisar e sugerir possíveis soluções dos problemas, os professores foram divididos em grupos, teve um tempo para discutir, priorizar em ordem de importância os problemas levantados, eleger aquele que iria expor para o grupo maior e principalmente sugerir as ações no sentido de solucionar ou buscar solucionar as causas ou razões que geram as dificuldades e consequentemente impede o sucesso do ensino aprendizagem. Relações dos grupos formados, seus diagnósticos, ações interventoras ou propostas de possíveis soluções dos problemas. Grupo I Problemas e Soluções • Dificuldade nas aulas de Educação Física, além do pouco espaço. • Adquirir mais colchonetes de Ed. Física e comprar um aparelho de som melhor. • Envolver os alunos, criando rifas e outros meios de angariar recursos para isto. • Solicitar aos professores para trabalharem esta questão e não apenas os professores de língua portuguesa. • Propiciar excursões nas cidades turísticas do Estado. • Conseguir ônibus para o transporte de alunos. • Formar uma equipe de professores para organizar a excursão e acompanhar os alunos. • Retornar aos projetos ou eventos. • Criar e executar projetos tendo por base eventos ou estudos como: Paz, Índio, Tiradentes, Fitoterapia, Reciclagem e outros. Grupo II Problemas e Soluções • Alunos em dificuldades com a Leitura e a escrita. • Criar aulas de reforço em Língua Portuguesa. • Que todas as áreas do conhecimento trabalhem esta dificuldade. • A avaliação contínua do jeito que é feita, prejudica o desenvolvimento porque da chance demais ao aluno. • Falta de Xérox para atender ao aluno. (Não foi apresentado soluções, porque uma xérox custa muito caro e a verba da Pro-O CEJA por ser menor para EJA nos impede que possamos atender a todos os alunos.) Grupo III Problemas e Soluções • Alunos com baixo nível de conhecimentos. • Propiciar oficina de leitura e interpretação dentro da sala de aula. • Indisciplina dos alunos. • Ter mais rigidez com o aluno indisciplinado, e dar maior apoio ao professor que lida diretamente com o aluno. Grupo IV Problemas e Soluções • O pouco tempo que o aluno trabalhador tem para estudar. • Maior flexibilidade por parte do professor ao transmitir os conteúdos. • Pouco interesse das editoras em fornecer material didático aos nossos professores. • Convidar as editoras para divulgarem seu material aqui no CEJA. • A partir de 2012 os alunos da EJA terão livros didáticos, onde teremos que fazer a adaptação do livro pois não é destinado aos alunos da EJA. Grupo V Problemas e Soluções • Poucos livros literários na biblioteca. • Adquirir pelo menos três volumes de cada obra literária, que são cobradas nos vestibulares. • Interdisciplinaridade. • Propiciar encontros de professores de todas as áreas, para momentos de troca e de estudos no horário de trabalho do profissional. • Relação professor x aluno. • Melhorar a relação professor x aluno é investir no sucesso do aluno e consequentemente evitar a evasão e a repetência. 10. PROPOSTA PEDAGÓGICA O ensino do jovem e do adulto deve enfocar as expectativas e as necessidades de uma clientela que retorna à o CEJA, com a finalidade de recuperar um tempo em que a o CEJA e o estudo foram deixados de lado. Voltar aos bancos o CEJAres, para essa classe educativa, significa buscar o conhecimento e desenvolver capacidades e possibilidades de forma rápida mas, com o máximo de qualidade. É sabido que qualidade não se conquista na persistência de meras aulas expositivas por parte do professor, ou à memorística repetição do aluno e, nem mesmo no mero entendimento de basta transmitir ao aluno o conhecimento que foi socialmente acumulado pela humanidade. Ao contrário, o trabalho de educar e mais especificamente, a educação do jovem e do adulto, mais que outra modalidade deve incorporar em seu seio o saber próprio do aluno, que foi adquirido ao longo de sua existência e de seu meio social. Há de se levar em conta também, que nos tempos atais muitos saberes são adquiridos informalmente pelos meios de comunicação, ou através da Internet, dos sites informativos e outros. Consciente desta realidade,a atual gestão o CEJAr ministra cursos e palestras aos professores por ocasião do planejamento, um esforço destinado a atualizar nossos docentes para, dentro dos limites da o CEJA de EJA poder atuarem de forma competente, em um tempo de exigências máximas da era do ponto com. Uma o CEJA atual e a qualidade são vedetes da nossa preocupação, por isso em anexo encontra-se o projeto “De olho na Leitura Deficiente e Suas Conseqüências,” cujos objetivos mobiliza esforços de trabalhar as deficiências desta área. É preciso que o aluno saiba ler, interpretar o que leu, ser capaz de explicar ou de produzir textos, de abdicar de respostas decoradas, de ser capaz de conceituar quando necessário, em vez de repetir mecanicamente conceitos que foram memorizados em livros didáticos ao longo dos anos. Esperamos que o projeto em pauta fosse uma ação pensada para construir o conhecimento de forma envolvente e participativa, onde todos, alunos e professores de todas as disciplinas, possam trabalhar de forma interdisciplinar e consciente visando a busca da o CEJA de qualidade, que renega a improvisação docente, a atuação nos moldes tradicionais e a inconsciência pedagógica como recursos de crescimento intelectual e amadurecimento cognitivo. Igualmente encontra-se em anexo mine-projetos que a o CEJA vem desenvolvendo, ou que a pedido dos professores foi retomado, tudo visando a qualidade tão sonhada. São eles: • Projeto “Olimpíada da Leitura”. • Projeto “Diversidade dos Povos: Indígenas, Africanos, Europeus e Asiáticos e suas Culturas”. • Projeto “Vivendo o Passado no Presente.” • Projeto “Buscando Nossas Raízes”. • CEJA Solidário. • Concurso de Redação. • Projeto: “Atentos ao Futuro”. • Projeto: Meio Ambiente e Saúde”. A metodologia usada no desenvolvimento de cada Projeto está relatada no ato da sua elaboração. É mister esclarecer, que com raras exceções, os projetos são pensados e elaborados pela coordenação geral e pedagógica, com o apoio da Direção do CEJA. Já na sua aplicação, como não poderia deixar de ser, são envolvidos professores e alunos de todos os turnos. 11. PROBLEMATIZAÇÃO Educar jovens e adultos é um desafio, pois consiste em encontrar uma metodologia, que além de reparar anos parados de estudar, deve encontrar meio e formas de ministrar o conhecimento de forma competente a uma classe de educandos que a vida vem excluindo. É um desafio porque, essa modalidade educacional, mais do que as outras, significa lidar com a esperança, com sonhos, com promoção no trabalho, enfim, com qualidade de vida. 12. PROPOSTA CURRICULAR A proposta curricular é elaborada com base nas orientações da Lei de Diretrizes e Bases. Porém, os conteúdos a serem desenvolvidos em todas as disciplinas, estarão mais ligados ou interligados entre si, porque, há alguns projetos que a o CEJA desenvolve visando subsidiar a matriz curricular, os objetivos da o CEJA e as características especificas do ensino de EJA. O Embasamento Teórico deste projeto, foi elaborado em cima de muitas pesquisas e teve o respaldo da Andragogia, uma ciência específica, para o ensino do jovem e do adulto. De maneira particular, queremos chamar a atenção para dois projetos: o Cinema na O CEJA e o projeto de leitura, cujo objetivo visa combater o analfabetismo funcional em nossa o CEJA, e que será de responsabilidade de todos os docentes. Referimo-nos ao projeto “De Olho na Deficiência Da Leitura e Suas Conseqüências” que será o entrelaçamento entre todos os professores, e deve ser trabalhado também de forma interdisciplinar, visando aproveitamento máximo e sucesso na iniciativa. Cada professor lida particularmente com sua disciplina e elege conteúdos os mais importantes e significativos a serem desenvolvidos e que os alunos devem apreender. O projeto de leitura visa dar suporte aos conteúdos trabalhados, por entender que, ler significa compreender na íntegra a mensagem do texto, o que está escrito ou que vem subtendido, além de trabalhar o desenvolvimento do raciocínio, e de ser a mola mestra para desenvolver o senso crítico e dar amparo para uma tomada de decisão. Temos consciência de que haverá uma melhor aprendizagem se houver completo entendimento da leitura feita e principalmente dos enunciados propostos em atividades e testes avaliativos. O projeto foi pensado também, para juntamente com as disciplinas estudadas, estar contribuindo para o crescimento intelectual, moral, ético e social de todos e de cada um em especial. Para melhor conhecer o projeto “Cinema na O CEJA” e os outros que a o CEJA desenvolve, concluímos que o melhor seria juntar todos eles, em anexo neste projeto. 13. MUDANÇAS RELEVANTES COM A RESOLUÇÃO CEE nº CP 05 2011 PARA EJA 13.1. Segunda etapa do Ensino Fundamental (6º ao 9ª ano) • Duração: 6 (seis) semestres = 3(três) anos com 100 dias letivos cada. • Idade mínima: 15(quinze) anos • Carga Horária: 3:h e 30min para o Diurno com aulas presenciais: 4 aulas de 50 minutos e um dia com 5 aulas sendo esta na quarta feira. • Carga horária: 3: h para o noturno com aulas presenciais: 4 aulas de 45min e no dia de quarta-feira com 5 aulas sendo optativa para o aluno ( Ensino Religioso e Língua Espanhola) • Primeiro semestre de 2011 – A nova Resolução contempla, inicialmente, o ingresso de alunos novos que irão cursar o 1º semestre (antigo 1º período-5ª série), prosseguindo de forma gradativa até atingir os seis semestres. • O aluno terá que esta fora da o CEJA um ano ou conforme autorização do CEE – GO. 13.2. Terceira etapa (Ensino Médio) • Duração de quatro semestres=2 anos, com 100 dias letivos cada. • Idade mínima: 18 anos • Carga horária: 3:h e 30min para o Diurno com aulas presenciais: 4 aulas de 50 minutos e um dia com 5 aulas sendo esta na quarta feira. • Carga horária: 3: h para o noturno com aulas presenciais: 4 aulas de 45min e no dia de quarta-feira com 5 aulas sendo optativa para o aluno ( Ensino Religioso e Língua Espanhola) • Primeiro semestre de 2011 – a nova Resolução contempla, inicialmente, somente o ingresso de alunos novos que irão cursar o 1º semestre da 3ª etapa (antigo 1º período do Ensino Médio), prosseguindo de forma gradativa até atingir os 04 semestres. • O aluno terá que esta fora da o CEJA um ano ou conforme autorização do CEE – GO. 13.3. Apoio Pedagógico Com a crescente demanda de alunos com Necessidades Educacionais Especiais matriculados, a o CEJA conta com uma equipe de 4 (cinco) professores de apoio para atender ( 5 alunos por professor), esses alunos dentro da sala de aula, auxiliando o professor regente nas atividades desenvolvida e no contra turno com a professora do Atendimento Educacional Especializado – AEE 14. ORGANOGRAMA 15. AVALIAÇÃO A avaliação do desempenho do educando é um instrumento a serviço da aprendizagem, da melhoria do ensino e do aprimoramento o CEJAr. Será realizado de forma contínua e processual, respeitando assim, intervenções para a superação das dificuldades que possam ser apresentadas, obedecendo à resolução CEE nº 05 de 10 de junho de 2011 para a EJA. Durante o bimestre, os alunos serão avaliados com no mínimo 2 (duas) avaliações contínuas (AC), no valor de 10 pontos e mais 1 (uma) avaliação (NP) com 10 pontos. M1 = (AC + NP) / 2 M2 = (AC + NP) / 2 MF = (M1 + M2) / 2 16. RECUPERAÇÃO PARALELA A o CEJA trabalhará com o propósito de oferecer aos educandos oportunidades para a superação de suas dificuldades e assim garantir a permanência e o sucesso dos mesmos na o CEJA. Para alcançar os objetivos a o CEJA promoverá:  Acompanhamento individual e/ou em pequenos grupos, pelos professores.  O acolhimento, o respeito à diversidade, ritmo e idade de cada um. 16.1. Aspectos Metodológicos São ministradas aulas expositivas em sala, aulas práticas de pesquisa na biblioteca ou no LIE, fazendo uso de internet, aulas de vídeo no auditório, apresentação de seminários, visitas técnicas e viagens. Desenvolvimento de todos os projetos durante o semestre letivo conforme planejamento semestral, em todos os turnos, envolvendo o corpo docente e discente da o CEJA. Antes de cada evento, o grupo de coordenadoras e a equipe de professores responsáveis pelos projetos se responsabilizam pela organização e estratégias que favoreçam os objetivos do mesmo. A o CEJA possui equipamentos de multimídia garantindo sucesso de cada evento. Todos professores são envolvidos nos projetos explorando algum aspecto relativo a sua disciplina e também participando de todas as etapas de execução dos projetos.