quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

GESTÃO DEMOCRÁTICA



ESTADO DE GOIÁS
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E CONTINUADA
CENTRO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS


PROPOSTA DE TRABALHO/PLANO DE
GESTÃO
2009 A 2011



Cleydson Ferreira Sobrinho
Sabrina Souza de Andrade
Carlene Silvestre Oliveira





Goiânia, abril de 2009


Cleydson Ferreira Sobrinho
Sabrina Souza de Andrade
Carlene Silvestre Oliveira










PROPOSTA DE TRABALHO/PLANO DE
GESTÃO
2009 A 2011





Proposta elaborada como requisito parcial à
Candidatura às eleições de 2009 para o cargo
de Diretor/Dirigente do Centro de Educação
de Jovens e Adultos






Goiânia, abril de 2009






“... não haverá ação humana se o homem não fosse
um projeto, um mais além de si, capaz de captar a
sua realidade de conhecê-la para transformá-la.”

Paulo Freire

1. IDENTIFICAÇÃO


1.1 – UNIDADE ESCOLAR: Centro de Educação de Jovens e Adultos.

1.2 – ENDEREÇO: Rua 233 esq., 11ª av., Setor Universitário, Goiânia – GO.


1.3 – PROJETO DE GESTÃO ESCOLAR: Competência, Dinamismo e Continuidade.

1.3.1 – Diretor: Professor Cleydson Ferreira Sobrinho
1.3.2 – Vice-diretora: Sabrina Souza de Andrade
1.3.3 – Secretária: Professora Carlene Silvestre Oliveira


APRESENTAÇÃO



A contemporaneidade tem evidenciado a emergência de um mundo que se edifica, se fortalece e se edifica, se fortalece e se expande, via de regra, pela disputa de um mercado econômico internacionalizado e desterritorializado não mais restrito às fronteiras de cada país.
Alguns fatores aparecem como propulsores dessa realidade: o avanço da e a produção de novas tecnologias; o advento da globalização da economia e das comunicações; o fortalecimento de moedas internacionais; a efetivação de uma sociedade do conhecimento e da informação; o investimento na qualidade da educação escolar e na formação do homem, transformando-se em prioridades cada vez mais valorizadas pelo discurso oficial com o intuito, segundo esses, de efetivar um projeto de retomada da estabilidade econômica.
Esta lógica gera expectativas em vários segmentos da sociedade pelas quais passam a exigir reformas no sistema de ensino, que por sua vez, impõem novos horizontes para o sistemas de formação de professores, isto porque o trabalhador do século XXI necessita ser formado para atender as exigências de um mundo cada vez mais pragmático. Assim, se a sociedade capitalista tenta definir e ajustar com precisão quais conhecimentos, saberes, informações habilidades e competências os trabalhadores deste século devem ser portadores para se inserirem no mundo do trabalho, cabe-nos perguntar, então, em que medida este ajuste tem ajuste tem afetado as escolas e as políticas públicas educacionais no Brasil?
A LDB, em seus artigos 14 e 15, apresentam as seguintes determinações:
Art.14 – Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I. Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II. Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. (...)
Art.15 – Os sistemas de ensino assegurarão as unidades escolares publicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas de direito financeiro público.
Cabe aqui, nesta regulamentação o principio da autonomia delegada, pois esta lei decreta a gestão democrática com seus princípios vagos, no sentido de que não estabelece diretrizes bem definidas para delinear a gestão democrática, apenas aponta o lógico, a participação de todos os envolvidos.
Acredita-se que, de nada adianta uma Lei de Gestão Democrática do Ensino Público que “concede autonomia” pedagógica, administrativa e financeira às escolas, se diretor, professores, alunos e demais atores do processo desconhecem o significado político da autonomia, a qual não é dádiva, mas sim uma construção continua individual e coletiva.
Nesse sentido, propõe-se apresentar neste plano de Gestão a continuidade de um trabalho em que a construção de um processo Pedagógico/administrativo democrático, seja prioridade de todos.


JUSTIFICATIVA


Meu nome é Cleydson Ferreira Sobrinho, sou matemático, Brasileiro. Sou um profissional comprometido com a educação de qualidade e com o compromisso de oferecer à comunidade escolar uma gestão democrática, pautada nos valores humanos. Pretendo dar continuidade ao trabalho que já vem sendo desenvolvendo pelo atual grupo gestor, primando por uma administração que conta com a participação de todos os atores sociais que integram o universo educacional, objetivando oferecer uma educação de qualidade que inclua em seu contexto todos aqueles que ficaram a margem do processo de desenvolvimento social, econômico e cultural e junto com a equipe que me segue Sabrina Souza de Andrade, professora de Química, como vice-diretora e Carlene Silvestre Oliveira, professora de Biologia, como secretária geral, possamos juntos como grupo gestor dar continuidade a gestão democrática.
Tenho oito anos de experiência como educador nesta instituição de ensino, desde 1996 vivenciei nesta escola como aluno. Aqui cursei parte do ensino fundamental e ensino médio. Hoje depois de uma longa e difícil caminhada consegui realizar meu sonho de um dia voltar a este espaço não como aluno e sim como educador, pois como já dizia Augusto Cury:

“os sonhos são como uma bússola, indicando os caminhos que seguiremos e as metas que queremos alcançar. São eles que nos impulsionam, nos fortalecem, e nos permite crescer. Sem sonhos, as pedras se tornam insuportáveis, os fracassos se transformam em golpes fatais”.

Mas se tivermos grandes sonhos, nossos erros produzirão crescimento, nossos desafios produzirão oportunidades, nossos medos produzirão coragem. Por isso, conto mais uma vez com o apoio de todos meus colegas neste pleito eleitoral, para que nos limites de uma educação pública possamos, não apenas sonhar, mas, contribuir com a construção de uma sociedade mais justa, humana e fraterna.
A luta pela cidadania não está restrita à prática e ao discurso político, apesar de Serem estas as suas bases, mas perpassem principalmente por um processo educativo, que tenha como premissa a formação de pessoas humanas e conscientes de seu papel na sociedade e, portanto, agentes de seu próprio desenvolvimento. É a partir dessa perspectivam que me proponho a dar continuidade na proposta de construção de um projeto de educação democrático, mediante o envolvimento de todos os profissionais que atuam na escola, bem como os educandos e suas famílias para melhor compreenderam e transformarem à realidade que estão inseridos, que saibam valorizar o próximo e entender o real significado da liberdade e da democracia.
Ressalta-se, no entanto, que pensar um processo pedagógico exige muita responsabilidade e competência, por isto a importância da construção do plano de gestão. Este deve ser percebido como um instrumento orientador do trabalho docente, tendo-se a certeza e a clareza de que a competência pedagógico-política do gestor deve ser mias abrangente do que aquilo que está registrado no seu plano. Em síntese, o plano de gestão deve ser a ação consciente, competente e critica do dirigente que transforma a realidade, por meio das reflexões vivenciadas.
Tem sido meu objetivo melhorar a qualidade da educação que é oferecida aos nossos educandos, para tanto, têm-se lançado mão de todas as possibilidades que a escola dispõe quais sejam:
· A capacitação que os educadores recebem nos cursos de formação;
· A construção de projetos literários para aproveitarmos melhor a biblioteca e o laboratório de informática
· A ampliação do processo pedagógico por meio do Programa Mais Educação e outros.
Estes quatro anos que estou como estatutário, me ensinaram que é preciso respeitar e valorizar os funcionários e a comunidade em geral, pois, a qualidade é um conceito mais próximo do dia-a-dia do que se pensa. A unidade Escolar é um grande corpo constituído de diferentes membros, e nesta tonalidade cada um tem um importante papel, ou seja, o sucesso do processo educativo depende da colaboração e do esforço de todos.
Sendo assim, darei o meu apoio, me propondo a ouvir com atenção tanto os funcionários quanto os alunos e seus respectivos pais, e dessa forma, estreitar, cada vez mais, as relações com o coletivo para que, processualmente se revele as qualidades de cada um, assim, todos se sentirão valorizados, transformando o ambiente da escola em um local de pessoas comprometidas e felizes.




3. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO


3.1 – Apresentação da Escola:

O Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEJA universitário) situa-se à Rua 233 esq., 11ª av., Setor Universitário, Goiânia – GO, Cep. 74.605-120 – Fone: 3218 -1361. Autorização de funcionamento resolução da CEE nº. 1.170 de 15/03/1974.

3.2 – Breve Histórico

O CEJA – Universitário é uma escola com mais de 25 anos em Goiânia. Suas primeiras dependências foram construídas no Setor Aeroporto, como Centro de Estudo Supletivo Semi-indireto. A principio funcionavam turmas multiseriadas e foi aprimorando em ensino presencial de qualidade.
O supletivo nunca foi sempre da maneira que o conhecemos. Quando da sua fundação funcionou em um lugar alugado na Av. República do Líbano, próximo à praça Santos Dumont.
Não tendo direção própria, o Superintendente do Ensino à Distancia (SUED) da época respondia por sua administração. O CES (como era conhecido como ensino semi-indireto – não presencial – o aluno tinha à opção de esclarecer duvidas com o professor) ganhou sede própria em 1982 no mandato do então governador Ary Ribeiro Valadão. A partir de então, começou a funcionar em três turnos dando assistência a seus alunos, tendo a educação básica, 1º e 2º grau como era chamado na época.
De lá para cá sofreu algumas modificações, principalmente em, nível didático-pedagogico. Hoje os alunos estudam em salas de aulas repletas, têm conteúdos programáticos.
O CEJA (Centro de Educação de Jovens e Adultos, como hoje é conhecido) continua subordinado à SEADEC, de onde recebemos apoio e orientação necessária ao bom andamento da escola. A Superintendente desta pasta Celene Cunha Monteiro Antunes Barreira, além de competência e compromissada de fato, com a educação. Seus atos revelam não apenas a autoridade que é, nossa parceira.
No início de 1999 em conseqüência da mudança de governo mudou também a direção da escola e mudou pra melhor. Tivemos eleição para novo grupo gestor, no qual, estiveram Aneide Borges, Maria Eliane C. Magalhães e o atual gestor Fernando Soares Coutinho que fizeram parte desta história e melhoria do mesmo.
O CEJA possui: laboratório de informática que a partir de 1999 vem se aprimorando e dando oportunidade aos alunos e professores a entrar no mundo virtual, com apoio do NTE onde a professora Denise Cristina Bueno vem nos dando apoio com sua equipe de profissionais, pois alem de competente, compromissada é uma profissional que sempre podemos contar com seus prestes de educadora.
A valorização enquanto cidadão e trabalhador sempre foi uma preocupação da escola, tivemos grandes projetos envolvendo corpo discente e docente nessa missão de educadores que somos. Além das aulas de musica e teclado que foram criadas para descortinar talentos, desenvolveu habilidades artísticas e lapidou a sensibilidade de modo geral.


3.3 – Princípios e objetivos da proposta Político-Pedagógica:

Princípios da escola:

A contemporaneidade está permeada por acontecimentos que geram um dinamismo cada vez mais crescente em vários setores da sociedade. Quanto mais avanço da tecnologia mais aumenta a desigualdade na distribuição dos bens comuns, proporcionando uma acentuada inversão de valores.
A família se encontra em fase de transição, que na maioria das vezes, vê na escola a “tábua da salvação”, esperando dessa uma educação que ultrapasse os limites da escolarização.
Dentro deste contexto, o que queremos é uma escola coerente com as necessidades de sua comunidade, mas não a responsável isolada pela educação. Nosso trabalho é pautado numa educação que tenha como objetivo a construção de homens e mulheres conscientes de seus direitos enquanto cidadãos brasileiros.
Nesse sentido, ela é voltada para o indivíduo como um elemento da totalidade social, tendo o direito e dever de participar de todos os bens sociais: econômicos, políticos, culturais em igualdade de condições.
A educação tem como objeto e sujeito o homem, e deve servir de instrumento para que este homem seja elemento questionador e participante de sua época.
A proposta que idealizamos consiste em desenvolver um trabalho voltado a realidade coletiva de nossos educandos e educandas para que estes se tornem sujeitos na construção do seu conhecimento.
Dessa forma, acreditamos em uma concepção de educação em que nosso coletivo de educandos tenha acesso aos saber sistematizado em igualdade de condições, revertendo-o em beneficio próprio e dos grupos sociais à que pertence, na pratica do seu dia-a-dia, exercendo, assim, sua cidadania.


B. Objetivos da Escola
A escola tem o papel social de formar o cidadão, isto é, construir conhecimentos, atitudes e valores que tornem o educando solidário, crítico, ético e participativo. Para tanto, é necessário socializar o saber sistematizado, historicamente acumulado, como patrimônio universal da humanidade fazendo com que esse saber seja criticamente apropriado pelos estudantes, que já trazem consigo o saber popular, o saber da comunidade em que vivem e atuam. Neste sentido a equipe pedagógica e administrativa da escola tem como objetivos:
· Proporcionar ao educando e a educanda conhecimentos científicos fundamentais tendo como base do processo ensino-aprendizagem, a sua vivência;
· Programar, realizar, avaliar e reformular a prática pedagógica;
· Promover a integração da escola com a comunidade;
· Preparar educandos e educandas para o convívio social, mediante ao exercício consciente da cidadania, visando o desenvolvimento de um pensamento objetivo e analítico, capaz de discernir valores;
· Criar condições ao corpo docente e discente para que o ensino aprendizagem seja eficiente academicamente e, ao mesmo tempo, promova uma prática educativa transformadora;


3.4 – Perfil da Clientela:
Nossa escola lida com a clientela do EJA ensino fundamental e médio, alunos que estão fora da sala de aula à bastante tempo.
Atendemos a EJA nos três turnos, que apesar de se tratar de uma mesma modalidade de ensino, refere-se a uma clientela com especificidades próprias, no matutino nossa clientela é formada por jovens e adultos e uma turma do PROEJA que ficaram em defasagem idade/série, ou não se adequaram ao ensino regular. O turno vespertino, EJA de 1ª a 6º semestre do ensino fundamental e 1º ao 4º semestre do Ensino Médio, é composto por jovens e adultos trabalhadores, possuindo também um número significativo de alunos com necessidades educacionais especiais (idosos).
Já o noturno, é formado basicamente de jovens e adultos trabalhadores, com uma parcela pequena de idosos e de alunos com necessidades educacionais especiais. Atendemos neste turno de 1º ao 4º semestre do ensino médio.
Essa modalidade de ensino, trás em seu seio os reflexos de uma educação, que ao longo de nossa história, foi construída em meio à exclusão. Atendemos, portanto, educandas e educandos com idade igual ou superior a 16 anos, que no geral apresentam problemas sócio-econômicos variados, tais como: alunos que ficaram afastados da escola por um longo período devido a repetência, mudança de endereço e emprego; trabalhadores que executam trabalhos braçais e por isto dormem na sala de aula devido ao cansaço; e outros que chegam atrasados devido ao horário de trabalho, o que prejudica o rendimento escolar.


3.5. Recursos financeiros, físicos e materiais:

A. Recursos Físicos:

A Escola atualmente possui em sua estrutura dois pavimentos (inferior e superior), sendo que no pavimento inferior possuímos 01 Sala de aula, 01 Biblioteca, 01 Sala de Direção, 01 Sala da Secretaria da Escola, 01 Sala da Coordenação, 01 Auditório, 01 Laboratório de Informática, 01 Telefone Público (orelhão) da escola, 01 Copiadora e 01 Cantina, 01 Cozinha com depósito de alimentos, 01 Banheiro masculino, 01 Banheiro feminino e 01 Almoxarifado. No pavimento superior temos 08 Salas de aula, 01 Sala de Professores, 01 Banheiro masculino, 01 Banheiro feminino.
B. Recursos Financeiros
Está prevista uma receita de aproximadamente R$ 100.000,00 (cem mil reais) para a reforma do prédio da escola. São recursos oriundos de verbas estaduais e federais - MEC/PDDE, além das verbas transitórias R$ 500,00 (quinhentos reais) aproximadamente, de promoções realizadas pela escola.
As despesas são determinadas de acordo com a necessidade e prioridades da escola, em conjunto com o Conselho Escolar.


C. Recursos Materiais
ü 01 Vídeo Cassete;
ü 01 Filmadora
ü 02 Televisores
ü 02 Aparelhos de som ( mini-sistem)
ü 01 Maquina Fotocopiadora
ü 01 Antena Parabólica (com defeito)
ü 15 Microcomputadores
ü 04 Impressoras (01 Matricial e 03 Jato de Tinta)
ü 01 Caixa de Som amplificada
ü 02 Maquinas Fotográficas Digital
ü 03 DVDs Videokê
ü 01 Retro-projetor
ü 02 mesas de som
ü 02 bebedouros
ü Livros paradidáticos, mapas, Atlas, globo, kit de matemática, jornal diário, revistas, enciclopédia, livros literários VHSs e DVDs didáticos, spin leader.


3.6 – Recursos Humanos:
A. Corpo Docente:

Matutino:
· EJA DE 1º ao 4º semestre ensino médio: 03 professores de Língua Portuguesa, 01 Professor de Língua Estrangeira Moderna, 02 Professores de Matemática, 03 Professores de Biologia, 02 Professores de História/Filosofia/Sociologia, 01 Professor de Geografia, 01 Professor de Educação Física, 01 Professor de Química, 01 Professor de Física, 01 Professor de Artes e 01 Professor de Ensino Religioso;
· 01 Coordenadora Pedagógica, 01 Bibliotecária.
Vespertino:
EJA DE 1º ao 6º semestre do ensino Fundamental: 02 professore de Língua Portuguesa, 02 Professores de Língua Estrangeira Moderna, 02 Professores de Matemática, 01 Professor de Ciências, 01 Professor de História, 01 Professor de Geografia, 01 Professor de Educação Física, 01 Professor de Artes e 01 Professor de Ensino Religioso;
EJA DE 1º ao 4º semestre ensino médio: 01 professor de Língua Portuguesa, 01 Professor de Língua Estrangeira Moderna, 02 Professores de Matemática, 01 Professor de Biologia, 01 Professor de História, 01 Professor de Filosofia/Sociologia, 01 Professor de Geografia, 01 Professor de Educação Física, 01 Professor de Química, 01 Professor de Física, 01 Professor de Artes e 01 Professor de Ensino Religioso;
02 Coordenadora Pedagógica, 01 Bibliotecária
Noturno:
EJA DE 1º ao 4º semestre ensino médio: 02 professores de Língua Portuguesa, 01 Professor de Língua Estrangeira Moderna, 03 Professores de Matemática, 01 Professor de Biologia, 01 Professor de História, 01 Professor de Filosofia/Sociologia, 01 Professor de Geografia, 01 Professor de Educação Física, 02 Professores de Química, 02 Professores de Física, 01 Professor de Artes e 01 Professor de Ensino Religioso;
02 Coordenadora Pedagógica, 01 Bibliotecária
B. Administrativo:
· Grupo Diretivo: Diretora, Secretário Geral, Coordenadora Pedagógica e Coordenadora de Turno.
Matutino:

- 02 porteiros serventes
- 01 merendeiras
- 02 auxiliares de secretaria
- 01 auxiliar de apoio operacional

Vespertino:

02 porteiros serventes
- 01 merendeiras
- 01 auxiliar de apoio operacional
- 02 auxiliares de secretaria

Noturno:

02 porteiros serventes
- 01 merendeiras
- 02 auxiliares de secretaria
- 01 auxiliar de apoio operacional



4 – OBJETIVOS :

A. Objetivos Gerais:
Fazer com que a escola cumpra com seu papel social oferecendo uma educação de qualidade que inclua em seu contexto todos aqueles que ficaram a margem do processo de desenvolvimento social, econômico e cultural.
Representar a comunidade escolar nas suas relações internas e externas;
Coordenar e dinamizar democraticamente as atividades administrativas e educacionais.

B. Objetivos Específicos:
Desenvolver propostas de trabalho que garantam aos educandos e educadores o acesso a saberes e conhecimentos aliados a informações, habilidades e competências que são indispensáveis para a vida cidadã e para o mundo do trabalho;
Construir projetos de valorização e melhoria tanto dos servidores quanto da Unidade Escolar;
Viabilizar discussões que assinalem mudanças na prática pedagógica;
Incentivar a interação entre profissionais da educação com a comunidade escolar;
Convocar, presidir e participar das reuniões na escola;
Dinamizar o fluxo e refluxo de informações.
Cabe aqui ressaltar que tais propostas terão com parâmetro o Projeto Político Pedagógico da escola

5. METODOLOGIA

Adotamos a metodologia como processo de construção da língua escrita, mas fundamentalmente como proposta de construção de conhecimento.
Sendo assim, a educação de jovens e adultos abrange conteúdos de diversas áreas do conhecimento, uma vez que o educando traz elementos culturais acumulados em sua trajetória de vida, o que possibilita uma grande riqueza de conteúdos que emergem no processo educativo.
Tendo em vista nossa preocupação com uma formação crítica de nossos educandos e, concomitamente a ela, nosso comprometimento com a transformação da realidade social é que delineamos nossa metodologia de trabalho.
A concepção de educação que norteia nossas atividades difere daquela que tradicionalmente fundamenta a escola formal. Justamente por isso, buscamos uma prática que não seja meramente conteudista.
Os conteúdos mínimos exigidos para a formação serão abordados com a finalidade de desenvolver habilidades específicas, não perdendo de vista o vínculo entre o conhecimento produzido em sala de aula e a vida de cada um dos nossos educandos.
Nesta perspectiva, concebemos o educando como sujeito do conhecimento. É a partir dos saberes da vida cotidiana que cada educando traz consigo, que poderemos criar as condições necessárias para que ele atribua significações aos conteúdos estudados.
Para efetivar essa metodologia é preciso levar em conta os seguintes aspectos:

A. Diagnóstico


O processo de aprendizagem se dá coletiva e individualmente. Partindo dessa premissa, o educador nunca poderá considerar sua sala de aula como um todo homogêneo e indivisível. Pra que se construa uma identidade de grupo efetiva, antes é necessário nos percebermos diante de diversas identidades pessoais formadas por trajetórias de vida e experiências diferentes.
Os educandos chegam à sala de aula com diferentes informações, o que remete o educador à necessidade de diagnosticar o nível de construção do conhecimento em que cada aluno se encontra . Para obter essa informação não bastam dados formais que se referem à escolarização (série em que parou), uma vez que a realidade de ensino não é a mesma para todas as escolas e, principalmente, por não ser a escola o único espaço de formação social.

B. Interdisciplinaridade


Um dos grandes problemas da escola tradicional é apresentar o conhecimento como algo pronto e acabado, dividido entre disciplinas estanques e sem nenhuma relação entre elas.
Acreditamos que a produção de conhecimento tem um caráter dinâmico e social e, justamente por isso, a melhor forma de propiciarmos a construção do mesmo pelos educandos, é através de um trabalho integrado.
A Interdisciplinaridade é uma forma de pensar e promover o diálogo entre as diversas disciplinas que compõem um currículo mínimo. Longe de negar as especificidades de cada área do saber, a interdisciplinaridade propõe-se a abrir possibilidades para uma compreensão totalizadora das produções humanas.
O alicerce para um trabalho interdisciplinar surge da convicção de que é o indivíduo que aprende e o que precisamos é ensinar a aprender.
A Interdisciplinaridade surge como a possibilidade de realização de um trabalho integrado, baseado nos seguintes princípios:

Noção do tempo

O educando não tem tempo certo para aprender. Não existe hora marcada para aprender. Ele aprende a toda hora e não apenas em sala de aula.

Aprender a aprender

Se acreditamos que é o indivíduo que aprende, então é preciso ensinar a aprender, a estudar, a pesquisar, etc. O conhecimento é uma totalidade, mas é aprendido individualmente. Portanto, há uma relação direta e pessoal com a aquisição do saber.

Projeto de vida

O adulto aprende quando tem um projeto de vida. O conteúdo do ensino é significativo e ele se envolve com emoção na aprendizagem. A biografia do aluno é a base do seu projeto de vida, de aquisição do conhecimento e de novas atitudes.

Nova forma de pensar

A interdisciplinaridade é uma forma de pensar e uma tentativa de reduzir, ao máximo, as fronteiras entre as disciplinas para abrir a possibilidade de uma compreensão totalizadora do saber.

PLANO DE AÇÃO:


AÇÃO
PRAZO
CURTO
MÉDIO
LONGO



01
Trabalhar com a perspectiva do resgate da cidadania desenvolvendo projetos de conscientização, para que, a escola cumprindo seu papel social, leve o aluno a se tornar um agente transformador da sociedade e não apenas um indivíduo reprodutor dos interesses das classes dominantes;

02
Desenvolver um trabalho integrado entre funcionários e alunos para melhorar a disciplina, por meio de palestras, campanhas de valores humanos, desenvolvidas por funcionários em parceria com instituições que trabalham com estas temáticas;

03
Dar devida atenção ao grupo diretivo da escola que deverá ter uma atuação democrática, participativa, integrando-o com os interesses da comunidade escolar e garantindo a condição de cidadão tanto do educador, quanto do educando;

04
Proporcionar à comunidade escolar a abertura para dialogar, refletir e encontrar soluções conjuntas a problemas que venham a ocorrer na escola;


05
Apoiar os Profissionais da Educação e Funcionários administrativos, no que diz respeito ao plano de carreira, repassando as informações em tempo hábil;

06
Informar o Conselho Escolar de todo o processo educativo, oportunizando-os a participarem das decisões e ações desenvolvidas nesta unidade escolar, evitando imposições, uma vez que a comunicação e as relações devem ser pautadas na regra do diálogo;

07
Conceder dia de folga no dia do aniversário dos funcionários;

08
Reestruturar e adequar a Unidade Escolar, atendendo às necessidades dos profissionais, dos alunos e da comunidade, utilizando-se da autonomia que é delegada a cada gestor, sem, no entanto, ferir as normas da SEE;

09

Apoiar as decisões formadas em consenso pelos funcionários e comunidade, desde que não contrarie as normas da SEE;

10
Coordenar com dedicação e carinho os alimentos fornecidos pela merenda para que não falte o lanche e que seja bem apreciado por todos;

11
Dar suporte administrativo e pedagógico as turmas de extensão do PROEJA;

12
Propiciar na semana de planejamento palestras e ou mini-cursos de relações interpessoais para os servidores;

13
Promover eventos culturais, tais como festas, excursões, passeios, palestras e apresentações artísticas;


14
Zelar pelo patrimônio da escola. Estendendo esta responsabilidade a toda comunidade escolar;

15

Buscar parceria com a UFG, UCG e UEG a fins de proporcionar aos alunos apoio pedagógico (aulas de reforço) no contra turno;

16

Reorganizar a escola dentro de um espírito democrático, aberto para os interesses dos alunos e de todos os funcionários;

17

Estimular e proporcionar aos professores, funcionários, alunos a cooperação e participação em atividades realizadas, na escola e fora dela, em igualdade de condições;

18
Manter relacionamento fraterno, compreendendo, aceitando e respeitando a individualidade de cada um dos membros dessa escola;

19
Priorizar o bom aspecto físico da escola, à medida do possível, conservando-a sempre limpa, acolhedora e educativa;

20
Aprimorar e executar, de maneira coletiva, o Projeto Político-pedagógico.

21
Aplicar os recursos financeiros de forma participativa, adquirindo os bens e executando serviços condizentes com as necessidades apontadas pela comunidade escolar, fazendo a prestação de contas conforme o Regimento Escolar;

22

Aprimorar a integração da escola com a Subsecretaria Metropolitana de Educação, Superintendência de Educação à Distância (SUED), Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE) e Secretaria Estadual de Educação;

23
Prestar atendimento de qualidade aos alunos e demais pessoas da comunidade que procura a escola;

24

Valorizar todos os integrantes dessa unidade escolar, respeitando-os em suas crenças religiosas, culturais e sociais;

25

Proporcionar momentos de discussão coletiva e troca de experiências para melhoria de nossa prática didática;

26

Criar mecanismos que proporcionem ao professor a melhoria de sua ação pedagógica;

27

Reorganizar e atualizar os currículos, tornando–os mais adequados às características da EJA e à realidade local;

28

Elaborar coletivamente o calendário de eventos culturais e pedagógicos, articulando com a comunidade escolar, para que se cumpram as metas, ou seja, planejar com antecedência as atividades a serem realizadas no decorrer do ano;

29

Dinamizar o uso do Laboratório de informática, incentivar e conscientizar alunos e funcionários do uso do mundo da informação virtual;

30

Dar continuidade e apoio aos projetos extracurriculares existentes e lutar para aprovação de novos projetos

31
Fazer intercâmbio com outras unidades escolares para realização de eventos pedagógicos, culturais e esportivos

32
Viabilizar maior integração entre todos da escola, utilizando os intervalos para encontros bíblicos (auditório), música (gospel/popular), jogos, capoeira, apresentações teatrais, etc.

33

Dar suporte pedagógico aos docentes, para garantirmos a qualidade do processo de aprendizagem;

34

Articular a participação de alunos e professores em eventos sociais, culturais e pedagógicos que envolvam a comunidade escolar

35

Realizar simulados semestrais para preparar o aluno para provas objetivas como concursos públicos e vestibulares;

36

Criar monitoria para incentivar o processo de aprendizagem na sala de aula;


7. AVALIAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO:

Tendo em vista que o grande desafio desta proposta de trabalho é a reconstrução do vínculo positivo de educandos com a escola, é que se propõe um Plano de Ação vivo, flexível e dinâmico, que deve emergir da discussão conjunta, da reflexão e da prática docente, e neste sentido, passíveis de constantes mudanças.
Assim, este Plano de Gestão, após avaliação do PPP, deverá ser avaliado pelo coletivo de servidores da Instituição, pais e alunos, juntamente com o Conselho Escolar que, por meio de discussões apontará as mudanças que se fizerem necessária. A auto avaliação desta proposta realizar-se-a no cotidiano, no desenvolvimento de cada uma das ações aqui propostas.
Objetiva-se com esta avaliação chamar a todos os envolvidos no processo escolar ao compromisso de se ver como sujeito que cotidianamente faz história, não meramente como expectador, mas como aquele e aquela que faz a diferença.


APRESENTAÇÃO DOS CANDIDATOS


8.1 – Professor Cleydson Ferreira Sobrinho – Há oito anos como professor de Matemática e Física do CEJA. Licenciado e Bacharelado em Matemática pela Universidade Católica de Goiás, especialista em Química pela Universidade Católica de Goiás.
8.2 – Professora Sabrina Souza de Andrade – Há cinco anos como professora de Química desta instituição com Licenciatura Plena em Química pela Universidade Estadual de Goiás.
8.3 – Professora Carlene Silvestre de Oliveira – Há doze anos como professora de Biologia e Ciências desta instituição. Licenciada e Bacharelada em Ciências Biológicas pela Universidade Católica de Goiás e especialista em Planejamento Educacional pela mesma instituição.

BIBLIOGRAFIA

ANDRIOLLO, Desirê Bonesso. Desafios e Conquistas na Construção da Gestão Compartilhada. Revista Gestão em Rede Nº 83. Março/2008.
CARMO, Josué Geraldo B. A Construção da Gestão Democrática na Escola Pública: Uma Ousadia. Junho, (mimeo).
FREIRE , Paulo. Pedagogia do oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra., 1987.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 20ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
PARO, Victor Henrique. O Princípio da Gestão Escolar Democrática no Contexto da LDB. In Escritos sobre educação. São Paulo: Xamã, 2001.
PARO, Victor Henrique. Direção Escolar e Coordenação Pedagógica: Práticas e vivências. In Escritos sobre educação. São Paulo: Xamã, 2001



ANEXOS

Perfil do diretor
Como diretor desta Unidade de Ensino eu, Cleydson Ferreira Sobrinho, se eleito for, cumprirei de maneira competente, com maturidade, responsabilidade, dedicação, respeito, amor e honestidade as funções a mim conferidas – conforme o artigo 15 da resolução 004/2009.
Sou conhecedor das atividades desenvolvidas nesta instituição, pois participo de maneira efetiva dos planejamentos, discussões coletivas e execução de ações a mim destinadas. Sempre questionando algumas decisões tomadas a fim de promover um maior avanço na qualidade de ensino.
Estabeleci assim, durante os oito anos como professor desta unidade, um vinculo afetivo e profissional, conquistando o respeito dos demais integrantes do grupo escolar. Sempre trabalhando com grande empenho, dedicação e amor no exercício do magistério.

Perfil da vice-diretora
Como vice-diretora eu, Sabrina Souza de Andrade, cumprirei e farei cumprir com honestidade, respeito, dedicação, competência e amor de acordo com a resolução 004/2009 o projeto político-pedagógico, o regimento da unidade escolar, as deliberações do conselho escolar, as orientações da Secretaria de Educação e as normas do Conselho Estadual de educação, conforme art.16 desta resolução.
Estarei apta a assumir a função de diretor, nos casos de afastamento, impedimento ou vacância do cargo e, portanto, estarei sempre aberta a intercâmbios que proporcionarão maior flexibilidade em qualquer processo.

Perfil da secretária geral
“... É papel de o secretário geral responsabilizar-se pela ordem de toda a documentação da comunidade escolar”. – Art.17 desta resolução.
Como secretária geral dessa unidade escolar eu, Carlene Silvestre Oliveira, desenvolverei de maneira responsável, dinâmica, organizada, compromissada e competente essa e todas as outras atribuições relacionadas nesta resolução 004/2009.
Sou conhecedora da realidade escolar e dos procedimentos aqui realizados, tendo em vista já ter participado do quadro administrativo dessa unidade no cargo de dinamizadora e, por diversas vezes, tive a oportunidade de acompanhar procedimentos administrativos realizados em outras gestões. Sempre me interesso pelas leis que orientam a Educação de Jovens e Adultos, o Estatuto do Magistério, Regimento Escolar e o Projeto Político Pedagógico.

Os cargos pleiteados mantêm participação direta na elaboração e execução do PPP, já que o mesmo foi construído visando à integração educador – educando – escola – comunidade – realidade, conde seremos responsáveis por atender às necessidades da comunidade escolar, respeitando seus direitos e deveres em igualdade de condições, responsabilizando-nos e zelando pelo bom funcionamento dessa instituição de ensino.
O PDE – Plano de Desenvolvimento da Escola é um processo gerencial de planejamento estratégico que a escol desenvolve para a melhoria da qualidade de ensino, elaborado de modo participativo com a comunidade escolar. Com base nesse plano, segue-se a síntese da proposta de trabalho, sendo assim seguem as ações propostas descritas anteriormente.



















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